quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A dose certa das coisas

Os excessos são desvendados pela filosofia, pela ciência e pela sabedoria popular. Cada uma, a sua maneira, diz a mesma coisa: é preciso encontrar a dose certa das coisas... Por que será que algumas pessoas não se atrevem a dar um passo sem antes consultar um oráculo e seguem à risca o comando que vem de fora? É um exagero... O que pode estar por trás de atitudes assim?... Quando alguém oferece ao outro o pleno poder de decidir seu destino se exime de responsabilidade. Esse é, no mínimo, um mau uso da alternativa de autoconhecimento. Quem desenvolve um trabalho sério na área de astrologia ou tarô, por exemplo, garante que o mapa astrológico e as cartas sinalizam apenas possibilidades e não cristalizam destinos. Ou seja, essas informações são um tesouro que você deve saber utilizar... e não se deixar levar, agir sem racionalidade e inteligência e perder a autonomia das situações... Todos nós passamos por fases mais maduras e autônomas e outras mais vulneráveis e frágeis. E é justamente nesses períodos de fragilidade que, muitas vezes, deixamos de confiar em nossa percepção e duvidamos de nossa capacidade de lidar com as situações. Está aí a cena perfeita para cair em tentação e procurar fora, ou delegar ao outro, a decisão de qual melhor trilha seguir... Diante disso, calma é a palavra. Respire profundamente e lembre-se que há um tempo para tudo. A pressa e a ansiedade podem distanciá-lo ainda mais de uma reflexão produtiva, porque nós temos uma dificuldade imensa em lidar com o imprevisível. Assim sendo, quanto maior é a dificuldade em aceitar o imprevisto, maior é a necessidade de buscar ajuda de fora, de oráculos. Então, espere e confie. Porque direcionar a vida apenas baseada em pistas certas é abrir mão das surpresas que muitas vezes são mais saborosas e nos fazem evoluir. Assim, negocie com você mesmo e não se apegue em demasia ao controle e à busca de certezas. (por Tatiana Bonumá e Ana Holanda – revista Bons Fluídos)

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