quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mudança

Desejamos mudar se não houver risco, e isso é impossível. Esta condição – de que não haja risco – torna impossível mudar, porque tudo precisa ser colocado em jogo, e somente então a mudança será possível. A mudança não pode ser parcial. Ou ela é, ou ela não é – ela somente pode ser total. Assim, a decisão é entre ser ou não ser. Trata-se de um salto, e não de um processo gradual. Se você estiver realmente saturado da vida que você tem vivido, se estiver realmente saturado dos seus velhos padrões, então não haverá problema. É fácil, muito fácil mudar se você entender que tem vivido uma vida que não vale muito, que não trouxe coisa alguma, que nunca permitiu florescer. Não é uma questão de reconhecimento mundano. As pessoas podem considerar que você foi bem-sucedido, que você tem todas as qualidades que elas próprias gostariam de ter, mas esse não é o ponto. No fundo, você sente uma estagnação, um congelamento, um encolhimento, como se já estivesse morto, como se algo estivesse fechado. O sabor da vida, a poesia, o fluxo, a canção desapareceram; a fragrância já não está presente. Você segue em frente porque precisa seguir. O que você pode fazer? Você parece quase uma vitima das circunstâncias, do acaso, como um fantoche, sem saber o que está fazendo, aonde está indo, de onde veio, quem é você. Se você realmente achar que isso tem sido assim, a mudança será muito fácil. Na verdade, ela é um fenômeno tão espontâneo que nada precisa ser feito a respeito. A própria compreensão traz a mudança. A compreensão é uma revolução radical, e não existe outra revolução. (Osho)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ser melhor

Foi no filme “Melhor É Impossível”, estrelado por Jack Nicholson e Helen Hunt, que ouvimos uma daquelas declarações de amor que considero definitiva: “Você me faz querer ser alguém melhor”... A frase, mais do que fazer a personagem vivida por Helen Hunt se desmanchar em lágrimas, levou-a a baixar a guarda e a desmontar todas aquelas defesas naturais que carregamos a tiracolo quando o assunto é amor. A decisão de partilhar a vida com outra pessoa é um dos grandes fatores de mudança do ser humano. Se causamos esse desejo em alguém, ou se o oposto acontece, não importa o sujeito da ação: o que vale e fica é que fazemos, cada um a seu modo, a diferença na vida do outro. Mais que isso, mostra que cada um tem o poder de levar quem ama a abandonar o conforto do porto seguro para se atirar numa arriscada aventura em alto mar; a trocar o destino da viagem, seja ele qual for, pela companhia que esta experiência proporciona, não importa o norte, nem o roteiro a seguir. Conhecer o mundo acompanhado é instigante e tentador. Descobrimos com o tempo e a experiência que a paisagem externa é sempre decidida pela companhia que trazemos na viagem. É quando entendemos que muito do que vemos do lado de fora da janela do avião ou do ônibus - não importa o veículo -, não está em nossos olhos, mas na emoção que trazemos conosco. O coração determina o que vemos e sentimos. Viajar bem acompanhados, mesmo quando a solidão é nossa companheira opcional e consciente, é a melhor fonte de prazer, seja na vida ou no turismo. O que, convenhamos, dá no mesmo; afinal, estamos no mundo só de passagem... Escolher, ou ser escolhido, torna não só nossa viagem terrena menos turbulenta, como inesquecível e reveladora...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ser melhor.

Foi no filme “Melhor É Impossível”, estrelado por Jack Nicholson e Helen Hunt, que ouvimos uma daquelas declarações de amor que considero definitiva: “Você me faz querer ser alguém melhor”... A frase, mais do que fazer a personagem vivida por Helen Hunt se desmanchar em lágrimas, levou-a a baixar a guarda e a desmontar todas aquelas defesas naturais que carregamos a tiracolo quando o assunto é amor. A decisão de partilhar a vida com outra pessoa é um dos grandes fatores de mudança do ser humano. Se causamos esse desejo em alguém, ou se o oposto acontece, não importa o sujeito da ação: o que vale e fica é que fazemos, cada um a seu modo, a diferença na vida do outro. Mais que isso, mostra que cada um tem o poder de levar quem ama a abandonar o conforto do porto seguro para se atirar numa arriscada aventura em alto mar; a trocar o destino da viagem, seja ele qual for, pela companhia que esta experiência proporciona, não importa o norte, nem o roteiro a seguir. Conhecer o mundo acompanhado é instigante e tentador. Descobrimos com o tempo e a experiência que a paisagem externa é sempre decidida pela companhia que trazemos na viagem. É quando entendemos que muito do que vemos do lado de fora da janela do avião ou do ônibus - não importa o veículo -, não está em nossos olhos, mas na emoção que trazemos conosco. O coração determina o que vemos e sentimos. Viajar bem acompanhados, mesmo quando a solidão é nossa companheira opcional e consciente, é a melhor fonte de prazer, seja na vida ou no turismo. O que, convenhamos, dá no mesmo; afinal, estamos no mundo só de passagem... Escolher, ou ser escolhido, torna não só nossa viagem terrena menos turbulenta, como inesquecível e reveladora (Texto de Alexandre Pelegi)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A ROTINA É UMA FERRUGEM

Hábitos sempre são transformados em atitudes e uma vida com hábitos que resultam em atitudes rotineiras é uma ofensa ao nosso cérebro, é um ato de congelamento de nossa capacidade de fazer da vida algo vibrante. A rotina é uma ferrugem que causa corrosão em relacionamentos amorosos, em funções profissionais e na vontade de viver . A coisa vai ficando tão automática que a vida parece perder o sentido e em muitos casos até a razão. Evite escravo da rotina, não usando inadequadamente sua avançada configuração genética. Tente todos os dias fazer diferente as mesmas coisas necessárias, que eu sei, precisam ser feitas. Viva criativamente. Chute o “pau-da-barraca” de vez em quando, mesmo que isto faça doer seu cérebro. Experimente uma comida que nunca comeu; durma do lado contrário da cama; vista uma cor que nunca vestiu; diga coisas que nunca sua “cara-metade” ouviu; mude de caminho; beba algo que nunca bebeu; durma mais cedo ou mais tarde...Jogue um pouco de lubrificante nesta rotina toda. Novos estilos comportamentais fazem bem. Sinta as novas experiências, elas são um isolador desta corrosão que hábitos normatizados causam nas pessoas e fazem delas cumpridoras de tarefas mecânicas e sem graça.. A rotina instala-se quando não conseguimos aperfeiçoar continuadamente nosso jeito de ser. A rotina promove o contentamento com algo que mantém você na zona de conforto. Isso paralisa e tira de você outras possibilidades. Promova novas escolhas, pelo menos uma vez por sai, por semana, por mês vivencial permita-se fazer algo diferente; permita-se descobrir algo novo. César Romão -