quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Essência da Amizade

Uma verdadeira amizade se desenvolve a partir do afeto humano, não do dinheiro ou do poder. É claro que, graças ao nosso poder ou fortuna, mais pessoas nos abordam com grandes sorrisos e presentes. Mas, no fundo esses não são verdadeiros amigos; são amigos da nossa fortuna ou do nosso poder. Enquanto perdurar a fortuna, essas pessoas continuarão a abordar-nos com freqüência. Porém, no momento em que nossa sorte diminuir, elas já não estarão mais por perto. Com esse tipo de amigo, ninguém fará um esforço sincero para nos ajudar se precisarmos. Essa é a realidade. A verdadeira amizade humana tem como base o afeto humano, não importa qual seja nossa posição. Portanto, quanto mais nos interessarmos pelo bem estar e pelos direitos dos outros, mais seremos um amigo autêntico. Quanto mais formos abertos e sinceros, mais benefícios acabaremos recebendo. Quem se esquece dos outros, ou não se importa com eles, acaba agindo em prejuízo próprio. (texto de Dalai Lama no livro "O Livro da Sabedoria")

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quando uma etapa chega ao final

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é." (Luiz F. Magliocca)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Eu choro como todo mundo.

sim, eu tenho meus vícios e manter a minha parte dos segredos e coisas que você nunca verá recebo egoísta e defensivos E atenção demasiada para minhas inseguranças eu sou igual a todo mundo eu tento amar eu mesmo e Jesus eu não sei o que você acredita ou o que você pensa do que você vê mas esta é uma parte de mim o que faço e quem sou eu todas as minhas impurezas estão aqui na minha manga Trata-se de mim Meu coração quebra para os desabrigados preocupo-me com os meus pais e todas as minhas contas estão atrasadas estou lidando com as mudanças essa estranheza complicado da vida vendo dessa maneira eu sou igual a todo mundo E eu sou teimoso como uma pedra eu critico o meu corpo pergunto-me se estou pronto para nunca estar sozinho sou igual a todo mundo Eu choro como todo mundo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Porque Você Me Ama

Eu não sei como sobrevivi Neste frio e vazio mundo por todo este tempo, Eu apenas sei que estou vivo Porque você me ama. Quando eu recordar, o que eu passei Há algumas coisas que eu queria não ter feito E agora eu faço as coisas que faço Porque você me ama. E agora que você está em minha vida Estou tão contente que estou vivo Porque você me mostrou o caminho, E agora eu sei o quão bom ele pode ser Porque você me ama. e agora que você está em minha vida Estou tão contente que estou vivo Porque você me mostrou o caminho, E agora eu sei o quão bom ele pode ser Porque você me ama. Eu acredito em coisa invisíveis, Eu acredito na mensagem de um sonhos E eu acredito em quem você é, Porque você me ama. Com todo meu coração, e toda minha alma Eu estou te amando e nunca te deixarei ir. E todo dia, eu irei mostrar isso Porque você me ama.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Prática repetida

"A prática repetida é um dos princípios básicos da maioria dos caminhos espirituais e meditativos. Em outras palavras, o que você mais praticar é o que você será. Ajuda imensamente, na vida, tornar-se consciente de seus hábitos, interiores e exteriores. Pergunte-se de vez em quando: o que você costuma dizer que é o objetivo de sua vida corresponde ao que sua vida realmente é? Fazer essa e outras perguntas igualmente importantes, respondê-las sinceramente, ajuda a determinar quais as estratégias que lhe serão mais úteis. Se tiver em mente que você é o que pratica, começará a escolher diferentes tipos de prática. Considere que uma delas poderá ser apaziguar sua mente. A mente apaziguada é o alicerce da paz interior. E a paz interior traduz-se em paz exterior, que pode ser incorporada à sua vida diária. Apaziguar a mente, relaxar e meditar, acalma e ensina-lhe a paz. Pode também torná-lo uma pessoa mais gentil, que pratica atos simples, pequenos, discretos, freqüentemente não notados, numa base diária, pondo-se a serviço e tornando-se uma pessoa menos egoísta. Este é um longo caminho, mas quanto mais nele você andar, de sua maneira especial, mais experimentará sentimentos de paz. Todos ganham, especialmente você".

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Adversidade: aprenda a conviver com ela

Normalmente, a maioria das pessoas perde a eficácia de suas competências quando têm de enfrentar uma adversidade. São situações interpretadas como imprevisíveis, turbulentas ou ameaçadoras... Sabe aquele atraso de um minuto que parece durar uma hora; ou o comentário descuidado que fere como repreensão; ou, ainda, o silêncio que é interpretado como indiferença? Pois então, quando isso acontece, a fadiga e a tensão aumentam e é aí que se perde o bom humor, o ânimo, o discernimento e a flexibilidade. Diante desse tipo de situação, a maioria das pessoas age como se o mundo fosse acabar. A situação, muitas vezes, nem é tão ameaçadora, mas acaba se transformando em um obstáculo quase intransponível. Isso porque, em boa parte das vezes, somos os grandes fomentadores dos nossos próprios problemas. Sentimentos como infelicidade, medo, desconfiança, insegurança e ansiedade acabam multiplicando o tamanho e a intensidade do problema, tornando-o cada vez mais difícil de resolver. Portanto fique atento aos gatilhos que o levam ao estresse e o fazem aumentar ainda mais os problemas do cotidiano. Lembre-se que as adversidades sempre nos dão duas opções: ficar parado e fugir delas, ou enfrentá-las. Se a escolha for a segunda opção, é necessário mudar profundamente seus padrões de ver e atuar no mundo. Para tanto, você deve ser capaz de absorver e integrar as informações que geraram a adversidade e enfrentá-la. Ou seja, interpretando as adversidades como um desafio a superar, você sentirá vontade de avançar, de seguir em frente. A partir daí, não mais alimentará pensamentos e sentimentos que o fazem se desviar de seus objetivos. E lembre-se: a adversidade existe somente para que você aprenda e evolua. (texto de Eduardo Carmello – Supere! A arte de lidar com as adversidades – Ed. Gente)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Você é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra. Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora. Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima. Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê. (por Martha Medeiros)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Você veio ao mundo ao passeio ou a trabalho?

A ideologia vigente, principalmente a partir dos anos 80 e a ascensão dos yuppies, valoriza o Realizador. Foco, ambição e planejamento tendem a ser palavras de ordem na cartilha profissional. Entretanto, o mundo de hoje traz novas vozes que questionam esta doutrina. O livro Modernidade Líquida, de Zigmunt Bauman, chega a justificar o "agarre o que puder" enquanto postura profissional, uma vez que produtos, projetos e empregos serão, em essência, sempre temporários. Bill Gates é valorizado pelo seu cuidado em não desenvolver apego ou compromisso com nada, nem mesmo com as próprias criações. Tom Peters, em seu livro Reimagine! recomenda que se viva o momento como forma de garantir o bom desempenho. Enquanto o pêndulo se move, sugiro uma convergência entre o Realizador e Desfrutador. Não se trata de equilíbrio ou meio termo, mas o aproveitamento do melhor dos dois mundos: a combinação de especialização e foco com abertura para oportunidades, ambição de longo prazo com prazer de curto prazo, planejamento com flexibilidade e monitoramento. E principalmente: sucesso com felicidade. (Renato Cobra – Portal Minha Vida)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Não somos obrigados

O mundo profissional exige, cada vez mais, dedicação e capacitação, comprometimento e rendimento, empenho e desempenho e não importa qual seja a rima, ele nos obriga a estar sempre vencendo, a estar sempre por cima. Mas esse mundo não é tão cruel assim e ao mesmo tempo nos deixa escolher o que queremos ser. Não somos obrigados a nada! Desejar o sucesso profissional e trabalhar sempre para isso é uma opção individual e deve ser sempre respeitada, porém, as pessoas que trabalham para ser mais ou menos, para fazer o mínimo ou apenas o que lhes é solicitado, abrindo mão da posição de destaque, devem ter consciência que terão o retorno, na maioria das vezes, proporcional a essa situação. Podemos abrir mão do sucesso, mas temos que saber que estamos abrindo mão também das melhores oportunidades. O mundo em desenvolvimento é assim e nunca será de outra forma. Vários e pessoais são o motivos que levam as pessoas a recusarem o sucesso. O medo de tentar é um deles, e por sinal muito pernicioso, pois quem tem medo de arriscar, tem medo de viver e como sabiamente comenta Clarice Lispector: "... o risco pode ser a salvação de muitas alegrias de nossas vidas". Outro motivo muito comum nas organizações e entre os profissionais que abrem mão do sucesso é pensar mais na família e no lado pessoal. Mas como fica a família e a pessoa se o profissional não for bem sucedido? Quem sofrerá as conseqüências? Vale a pena refletir e quem sabe buscar o equilíbrio. Um terceiro e talvez o pior deles, é quando as pessoas não assumem e não entendem o porquê do insucesso e simplesmente colocam a culpa no governo, nas organizações, nos funcionários e até mesmo dizem que a sua posição é a desejada, que foi planejada ou algo assim, ou seja, que não ocupam posição melhor por que não queriam mesmo. Dizem que não tem sucesso porque não desejam ou por culpa de alguém. "Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira ..." Agora reflita sobre o que você quer para sua vida pessoal e profissional e lembre-se que existe uma ordem natural: a planta germina e rompe o solo num esforço supremo, muito tempo antes dos frutos. Não é possível colher, de maneira constante e ética, sem antes semear e cultivar. Faça uma opção, mas faça de verdade e que seja verdadeira principalmente para você, pois a nada somos obrigados, desde que possamos suportar as conseqüências. E se daqui eu posso desejar algo, que seja o SUCESSO e muitas conquistas! (por Adriano Fabri)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A dose certa das coisas

Os excessos são desvendados pela filosofia, pela ciência e pela sabedoria popular. Cada uma, a sua maneira, diz a mesma coisa: é preciso encontrar a dose certa das coisas... Por que será que algumas pessoas não se atrevem a dar um passo sem antes consultar um oráculo e seguem à risca o comando que vem de fora? É um exagero... O que pode estar por trás de atitudes assim?... Quando alguém oferece ao outro o pleno poder de decidir seu destino se exime de responsabilidade. Esse é, no mínimo, um mau uso da alternativa de autoconhecimento. Quem desenvolve um trabalho sério na área de astrologia ou tarô, por exemplo, garante que o mapa astrológico e as cartas sinalizam apenas possibilidades e não cristalizam destinos. Ou seja, essas informações são um tesouro que você deve saber utilizar... e não se deixar levar, agir sem racionalidade e inteligência e perder a autonomia das situações... Todos nós passamos por fases mais maduras e autônomas e outras mais vulneráveis e frágeis. E é justamente nesses períodos de fragilidade que, muitas vezes, deixamos de confiar em nossa percepção e duvidamos de nossa capacidade de lidar com as situações. Está aí a cena perfeita para cair em tentação e procurar fora, ou delegar ao outro, a decisão de qual melhor trilha seguir... Diante disso, calma é a palavra. Respire profundamente e lembre-se que há um tempo para tudo. A pressa e a ansiedade podem distanciá-lo ainda mais de uma reflexão produtiva, porque nós temos uma dificuldade imensa em lidar com o imprevisível. Assim sendo, quanto maior é a dificuldade em aceitar o imprevisto, maior é a necessidade de buscar ajuda de fora, de oráculos. Então, espere e confie. Porque direcionar a vida apenas baseada em pistas certas é abrir mão das surpresas que muitas vezes são mais saborosas e nos fazem evoluir. Assim, negocie com você mesmo e não se apegue em demasia ao controle e à busca de certezas. (por Tatiana Bonumá e Ana Holanda – revista Bons Fluídos)