quarta-feira, 30 de maio de 2012

Na hora certa – no lugar certo – combinando a capacidade pessoal e as oportunidades do mercado

Usualmente definimos o real significado da palavra “sorte” como sendo a combinação entre a capacidade de fazer acontecer e a oportunidade para fazer acontecer. Sorte é estar no local certo, na hora certa e devidamente capacitado a fazer as coisas acontecerem. Por outro lado, nem sempre é verdadeira a afirmação de que muitas oportunidades são perdidas por não estarmos na hora certa e no local certo onde as coisas acontecem. De fato, para pessoas vencedoras não existe uma hora ou local específico para fazer as coisas acontecerem. Para essas pessoas, toda hora é hora independentemente do local. Melhor dizendo, podemos afirmar que a oportunidade poderá surgir a qualquer momento, desde que estejamos preparados para primeiramente enxergá-la e, em segundo lugar, capacitados para fazer com que as coisas aconteçam. Adaptando um velho adágio, costumo mencionar que existem cinco tipos de pessoas: · Aquelas que fazem as coisas acontecerem. · Aquelas que acham que fazem as coisas acontecerem. · Aquelas que observam as coisas acontecerem. · Aquelas que se surpreendem quando as coisas acontecem. · Aquelas que não sabem o que aconteceu. A única forma que realmente nos interessa para o alcance do sucesso é a que indica claramente a necessidade de fazermos as coisas acontecerem, pois, como bem disse Geraldo Vandré: “quem sabe faz a hora não espera acontecer”. Só a vontade de mudar não basta. É necessário, portanto, ter capacidade e conhecimento de causa para fazer acontecer, lembrando-se sempre de que a velocidade é importante, desde que estejamos correndo na direção certa. Com rumo definido, capacidade e conhecimento de causa, estaremos em condições de sempre enxergar as oportunidades. (adaptado do livro: “Marketing Silencioso – quando a propaganda ‘NÃO’ é a alma do negócio” – Prof. Luiz Roberto Carnier)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mudança

Desejamos mudar se não houver risco, e isso é impossível. Esta condição – de que não haja risco – torna impossível mudar, porque tudo precisa ser colocado em jogo, e somente então a mudança será possível. A mudança não pode ser parcial. Ou ela é, ou ela não é – ela somente pode ser total. Assim, a decisão é entre ser ou não ser. Trata-se de um salto, e não de um processo gradual. Se você estiver realmente saturado da vida que você tem vivido, se estiver realmente saturado dos seus velhos padrões, então não haverá problema. É fácil, muito fácil mudar se você entender que tem vivido uma vida que não vale muito, que não trouxe coisa alguma, que nunca permitiu florescer. Não é uma questão de reconhecimento mundano. As pessoas podem considerar que você foi bem-sucedido, que você tem todas as qualidades que elas próprias gostariam de ter, mas esse não é o ponto. No fundo, você sente uma estagnação, um congelamento, um encolhimento, como se já estivesse morto, como se algo estivesse fechado. O sabor da vida, a poesia, o fluxo, a canção desapareceram; a fragrância já não está presente. Você segue em frente porque precisa seguir. O que você pode fazer? Você parece quase uma vitima das circunstâncias, do acaso, como um fantoche, sem saber o que está fazendo, aonde está indo, de onde veio, quem é você. Se você realmente achar que isso tem sido assim, a mudança será muito fácil. Na verdade, ela é um fenômeno tão espontâneo que nada precisa ser feito a respeito. A própria compreensão traz a mudança. A compreensão é uma revolução radical, e não existe outra revolução. (Osho)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Responsabilidade e culpa

texto que foi destaque na AGENDA ATITUDE 2009 Acredito que o ser humano contribui para a criação de cada condição de sua vida, seja ela boa ou má, em função de sua maneira de pensar e sentir. Os pensamentos criam sentimentos; assim, passa-se a viver de acordo com esses pensamentos e sentimentos. Mas isso não significa que se é culpado pelo que sai errado na vida. Existe uma diferença entre ser responsável e culpar a si mesmo ou aos outros. Quando falo sobre responsabilidade, na verdade estou falando sobre possuir o poder. Quem acusa os outros, entrega a eles o poder capaz de modificar sua própria vida. Se você costuma fazer papel de vítima, está usando seu poder pessoal para ser indefeso. Quem decide aceitar a responsabilidade não perde tempo pondo a culpa em alguém ou alguma coisa que está lá fora. Há pessoas que se sentem culpadas por criarem doenças, pobreza ou problemas no mundo que as cerca. Escolheram interpretar a responsabilidade como sendo culpa e sentem-se culpadas porque acreditam que falharam em alguma coisa. Para mim, responsabilidade não tem nada a ver com culpa... Responsabilidade é a capacidade de reagir a uma situação. Sempre temos uma escolha. Isso não significa negar quem somos ou o que temos. Simplesmente quer dizer que devemos reconhecer que contribuímos para ser o que somos. Assumindo a responsabilidade, ganhamos o poder de mudar e dizer: - O que posso fazer para mudar isto? Para que isso aconteça, é preciso, acima de tudo, compreender que todos possuímos o poder - o tempo todo; tudo depende do modo como o usamos. (por Louise L. Hay, do livro "O poder dentro de você")

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Teimosia

"O relógio mais certo do mundo é o do teimoso!" Ter perseverança e lutar pelos objetivos é muito bom. Ter uma meta e perseguir com determinação é melhor ainda. Mas, muita gente anda confundindo "determinação" com "teimosia", e por isso, anda sofrendo mais do que "pé em sapato apertado". Dando murro em ponta de faca, querendo fazer o que não consegue, tentando mudar quem não quer mudar, ter o que não pode ou não deve, ser quem não é, fazer o que não sabe, falar do que não viu... A teimosia é uma forma de tortura pessoal, é o caminho mais rápido para a obsessão, porta que se abre para as doenças nervosas e mentais. Aprenda em primeiro lugar que até as pedras mudam de lugar, e nem precisam ser redondas para rolar pelo caminho, pois o tempo, através do vento, da chuva e outros elementos, vão cuidando de movimentar até as maiores rochas. Por isso, os que acreditam que não vão mudar nunca, são os que mais recebem "lições de mudança" do tempo. São os ventos da contrariedade, as chuvas da decepção, o furacão de problemas que se repetem e surgem pela obstinação, pela "cegueira" que a teimosia provoca. Estamos aqui para aprender, estamos na grande escola da vida, e não somos perfeitos! Temos lições que necessitamos aprender, temos amores que não devemos viver, trabalhos que não nos servem, prêmios que não nos pertencem, lutas que teremos de passar, pensamentos que devemos mudar, caminhos que não são bons, verdades que não duram uma década, talvez nem um dia, porque não são verdades, são as nossas verdades caprichosas... Por isso, faça hoje o que deve ser feito, tenha (ou crie) disciplina nas suas coisas, mude o pensamento, o caminho, a certeza, na dúvida, duvide, acredite mais em você, mas lembre-se: errar é humano sim, mas persistir no erro... (por Paulo Roberto Gaefke)

terça-feira, 22 de maio de 2012

A importância do planejamento

A capacidade de visualização é uma das características mais marcantes de gente que faz, e ela é fruto das operações mentais realizadas para cumprir um propósito... Cada pessoa tem uma forma única de fazer associações e decidir como enfrentar um problema. Isso depende de fatores como a carga genética, as influências recebidas na infância e na adolescência, e dos modelos de referência com os quais a pessoa teve contato ao longo da vida... Visualizar não é criar um cenário ideal, descolado da realidade. Ao contrário: é a capacidade de levar em conta as condições reais para alcançar uma meta. Daí a importância de, antes de tudo, conhecer os próprios limites e os verdadeiros potenciais. Neurologicamente, nossa mente tem as propriedades de um músculo. Quando é treinada, ela se desenvolve. Se não é treinada, atrofia. Então, quanto mais você faz associações, quanto mais estabelece conexões, mais fácil é estabelecer novas conexões... O segredo da visualização é estabelecer a medida apropriada para um projeto. Quem diz que pretende comprar um apartamento de determinado valor daqui a cinco anos, mas no momento não dispõe de patrimônio algum e não consegue guardar nada por mês, está se iludindo. As contas não fecham, obviamente. Aí a pessoa passa a contar com o improvável, como ganhar na loteria ou receber uma herança inesperada. Não funciona. Só funciona quando você estabelece um planejamento detalhado para que o objetivo seja alcançado; a partir disso, se percebe que é possível, sim, chegar onde se pretende. Basta planejar e começar efetivamente a agir. (Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – Ed. Gente)

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O dinheiro que grita

Todo mundo quer ter dinheiro e não há nada de errado com isso, desde que seja conquistado por mérito próprio, sem roubar de ninguém tampouco do município, do Estado e da nação. Dinheiro limpo é bem-vindo: nos proporciona viagens, prazeres, conforto, cultura, saúde. Saúde não apenas física, mas mental, e não estou falando do fato de poder pagar um analista se for preciso, mas da tranquilidade de não ter dívidas. Uma pessoa sem dívidas dorme melhor, pensa melhor, respira melhor. Além de limpo e honesto, dinheiro bom é dinheiro silencioso. Que não se exibe, não se pavoneia, não aponta para si próprio dizendo: olhem eu aqui! Conheço milionários que tem com o dinheiro uma relação discreta. Claro que moram bem, viajam, possuem um bom carro, mas não ostentam, não botam seu dinheiro no sol para brilhar e ofuscar os outros. O dinheiro tem que ser elegante como o seu dono. Ninguém precisa lidar com o dinheiro como se fosse um bicheiro. Mas é como muitos lidam. Mesmo não abrindo a camisa para mostrar suas correntes douradas nem transitando em limusines, ainda assim há quem não se importe que seu dinheiro grite – aliás, até fazem questão de ter um dinheiro bem marqueteiro. São mulheres que colocam todas as joias que possuem para ir a uma festa, usam bolsas com monogramas gigantes, instalam chafarizes nas piscinas e compram os dias de folga dos empregados porque não toleram a ideia de irem até a cozinha buscar seu próprio copo d´água num domingo. Homens que andam em carros que valem uma cobertura, pets que vestem Prada, vinhos que são escolhidos pelo preço e namoradas idem, que amor verdadeiro é coisa de pobre. O rico que esnoba pessoas humildes tem um dinheiro que grita. O rico que trata a todos com respeito e gentileza, tem um dinheiro silencioso. O rico que só gasta com grifes, tem um dinheiro que grita. O rico que investe também no que é popular (e valoriza uma pechincha, por que não?) tem um dinheiro silencioso. O rico que perdeu o prazer de apreciar as coisas gratuitas da vida, tem um dinheiro que grita. O rico que não perdeu a conexão com aquilo que lhe dava prazer quando não era tão rico, tem um dinheiro silencioso. Quem dificulta o acesso a si mesmo através de um sem número de assessores, guarda-costas, secretários, agentes e demais bloqueadores humanos, tem um dinheiro que grita. Quem segue disponível pro afeto, tem um dinheiro silencioso. Costuma-se diferenciar um do outro dizendo que um é o novo rico, e o outro, o rico de berço. Pode ser. Quem nunca teve, se deslumbra. Reconheço que é muito bom viver bem e poder pagar as próprias contas, tenham elas quantos dígitos tiverem. Mas dinheiro deveria ser educado da mesma forma que um filho: nunca permita que ele seja insolente e ruidoso. (por Martha Medeiros, publicado no Jornal Zero Hora/RS em 06/05/2012)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Ser ou Ter

O nosso corre-corre não nos deixa parar para perceber se o que já temos já não é o suficiente para nossa vida. Nos preocupamos muito em TER. Ter isso, ter aquilo, comprar isso, comprar aquilo. Os anos passam e, quando nos damos conta, esquecemos do mais importante da vida: viver e ser feliz. Às vezes, para ser feliz, não precisamos de tanto TER. Podemos nos dar conta que o mais importante na vida é SER. Esse SER, tão esquecido, muitas vezes não é difícil de se realizar. As pessoas precisam parar de correr atrás do TER e começar a correr atrás do SER: ser amigo, ser amado, ser gente, etc. Tenho certeza de que, quando SOMOS, somos muito mais felizes do que quando TEMOS. O SER leva uma vida toda para se conseguir, e o TER, muitas vezes conseguimos logo. Só que o SER não acaba e nem se perde, mas o TER pode terminar logo. O SER, uma vez conseguido, é eterno e o TER é passageiro e, mesmo que dure muito tempo, pode não trazer a felicidade. Aí vem o vazio da vida das pessoas. Tente SER e não TER e você sentirá uma felicidade sem preço. Espero que você deixe de cobrar o que fez e o que não fez nesses anos. Tente o mais importante:ser feliz. (autor desconhecido)

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ética

(texto que também foi publicado na Agenda Atitude 2009) Ética é o conjunto de valores e princípios que eu e você usamos para decidir as três grandes questões da vida, que são: "Quero - Devo - Posso" Quais são os princípios que usamos em nossas vidas? - Existem coisas que eu quero mas não devo; - Existem coisas que eu devo mas não posso; - Existem coisas que eu posso mas não quero. Quando é que você tem paz de espírito? Você tem paz de espírito quando aquilo que você quer é o que você pode e é o que você deve. Como se define a ética? Através dos modos, através do exemplo, através de princípios da sociedade, religiosos ou não; através de normatizações... Há vinte anos, num auditório, algumas pessoas fumariam e outras não. Há dez anos haveria uma placa: "É proibido fumar". Hoje não é mais preciso nenhuma imposição, ninguém fuma por censo comum. Às vezes isso surge como norma. Quando o cinto de segurança passou a ser obrigatório no Brasil, tinha gente que até vestia a camisa do time de futebol Vasco da Gama (que é branca com uma faixa transversal preta) só para enganar o agente da lei, tal a má vontade em obedecer a essa normatização. Hoje, todo mundo entra no carro e automaticamente coloca a faixa, sem nem lembrar da multa. - Isso significa que a ética vai se construindo. Não existe ninguém "sem ética". O deputado que frauda, rouba, o falso amigo que mente e engana e o patrão que explora seus empregados? Esses têm uma ética contrária à ética da maioria. São "antiéticos". Mas isso ainda é um tipo (deturpado) de ética. (Mário Sérgio Cortella, filósofo, Mestre e Doutor em Educação pela PUC/SP, onde é professor-titular da Pós-Graduação em Educação; autor do livro “Qual é a tua obra”, dentre outros)

sexta-feira, 4 de maio de 2012

O poder da vontade independente

A vontade soberana é um dom humano que torna realmente possível o gerenciamento pessoal eficaz; os outros são a autoconsciência, a imaginação e a consciência. A vontade soberana é a capacidade para tomar decisões e fazer escolhas agindo de acordo com elas. É a habilidade para agir, não permitir que determinem suas ações, e para levar adiante seus planos desenvolvidos através dos três outros dons. A vontade humana é realmente algo espantoso e repetidas vezes triunfa contra prognósticos desfavoráveis... Mas esse dom no contexto do gerenciamento pessoal eficaz não é o esforço dramático, gigantesco que traz o sucesso duradouro. Seu fortalecimento vem da aprendizagem de utilizar a vontade soberana nas decisões que tomamos todos os dias. A extensão com que desenvolvemos nossa vontade soberana na vida cotidiana se mede pela nossa integridade pessoal. A integridade é – fundamentalmente, o valor que damos a nos mesmos; é a nossa capacidade de assumir compromissos sérios com nossa própria mente e manter os assumidos com os outros; é “fazer o que dizemos”. Trata-se de respeitar a personalidade. A liderança resolve o que é mais importante e o gerenciamento eficaz faz primeiro o que é mais importante... Gerenciar é disciplina, é a vontade de fazer direito. A palavra disciplina vem de discípulo – de uma filosofia, de um conjunto de princípios, de um objetivo grandioso, de uma meta ambiciosa ou de uma pessoa que representa essa meta. Em outras palavras: se você for um gerenciador eficaz da sua pessoa, a disciplina vem de dentro, é um produto de sua vontade independente. Você se torna um discípulo, um seguidor de seus próprios valores fundamentais e de sua fonte. E possui a vontade e a integridade para subordinar os sentimentos e humores a esses valores. (Texto de Stephen R. Covey no livro "Os 7 Hábitos das pessoas altamente eficazes")

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Qual o sentido da vida?

Tudo o que vive não vive sozinho, nem pra si mesmo. "Dizem que a vida é curta, mas não é verdade. A vida é longa para quem consegue viver pequenas felicidades. E essa tal felicidade anda por aí, disfarçada, como uma criança traquina brincando de esconde-esconde. Infelizmente às vezes não percebemos isso e passamos nossa existência colecionando nãos: a viagem que não fizemos, o presente que não demos, a festa que não fomos, o amor que não vivemos, o perfume que não sentimos. A vida é mais emocionante quando se é ator e não espectador; quando se é piloto e não passageiro, pássaro e não paisagem, cavaleiro e não montaria. E como ela é feita de instantes, não pode nem deve ser medida em anos ou meses, mas em minutos e segundos. Esta mensagem é um tributo ao tempo.Tanto àquele tempo que você soube aproveitar no passado quanto àquele tempo que você não vai desperdiçar no futuro. Porque a vida é agora..." "Não tenha medo do futuro, apenas lute e se esforce ao máximo para que ele seja do jeito que você sempre desejou". "A morte não é a maior perda da vida. A maior perda da vida é o que morre dentro de nós enquanto vivemos." (texto de Norman Cuisins)