segunda-feira, 30 de abril de 2012

Orgulho versus Dignidade O orgulho é uma mentira, usada para dissimular falta de conhecimento, incompetência, insegurança, ociosidade e descompromisso. Temos observado que o orgulho tem como pano de fundo a carência, que traz a insegurança, que por sua vez é gerada pela distância entre o que realmente se sabe daquilo que se pensa que se sabe. Na maioria das vezes, os orgulhosos são pessoas mais teóricas do que práticas; e que não suportam ser questionadas ou colocadas em dúvida. Quando isso acontece, geralmente, tornam-se arrogantes e pretensiosas. Já a dignidade – cuja postura pode confundir-se com a do orgulho, é segurança interna. Nada pode tirá-la de você, é uma conquista. A pessoa digna jamais se curva diante da farsa, da mentira e da corrupção. Nunca faz conchavos ou acordos prejudiciais ao todo e a si mesmo. É uma pessoa serena e segura. Podemos observar dois homens diante de uma mesma situação, porém com posturas de orgulho e dignidade que podem ser aparentemente idênticas, mas são absolutamente diferentes, pois os motivos são opostos. O primeiro – o que tem orgulho – jamais recua diante das evidências, persistindo no seu ponto de vista; na maioria das vezes irrita-se e sente-se humilhado se não consegue convencer aos outros. Já o segundo, reflete, recua e continua em frente com altivez sem sentir-se humilhado ou derrotado. Se não consegue convencer, acalma-se, porque sabe que não chegou a hora e espera o momento certo, com serenidade. Dignidade é uma postura interna de quem conhece seu limite e respeita o limite do outro. (por Paulo Zabeu / Cinco regras para vencer seus limites)

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Desabafar é preciso

A psicanálise baseia-se, até certo ponto, no poder de cura das palavras. desde os tempos de Freud, os analistas sabem que os pacientes poderiam ter alívio parra as suas ansiedades íntimas se pudessem falar, apenas falar. Por que isso? Talvez porque falando adquirimos mais compreensão daquilo que nos aflige – conseguimos uma perspectiva melhor. Ninguém sabe responder inteiramente a essa pergunta. Mas todos nós sabemos que “desabafar” ou “abrir o coração a alguém” traz alívio quase imediato. Por isso, na próxima vez que tiver algum problema emocional, procure alguém para conversar. Escolha uma pessoa em quem confie e fale... Desabafar com alguém os nossos problemas é um dos principais meios de começar a compreendê-los melhor e a tirá-los de sua mente. Quando alguém fica ruminando sozinho as suas preocupações, só colhe tensão nervosa. Todos devemos compartilhar com alguém as nossas dificuldades. Devemos revelar as coisas que nos preocupam. Precisamos sentir que há alguém no mundo disposto a nos escutar, e que seja capaz de nos compreender. (Texto de Dale Carnegie, do livro "Como evitar preocupações e começar a viver")

Serenidade

A serenidade real não é tão visível na face de alguém como em seus olhos. Você sabe, ninguém consegue evitar de ser sacudido de vez em quando. Mas, quando for provocado, não se abale; mantenha-se firme, mergulhe fundo dentro de você e toque a sua força – agindo assim, você mantêm a serenidade. Lembre-se: quando uma crítica maldosa, um problema difícil ou um desafio aparecem, só a superfície fica agitada, o seu interior se mantêm intacto. É como uma pedra jogada na água; ela produz marolas mas não provoca nenhum movimento no fundo do lago. (por Brahma Kumaris)

terça-feira, 24 de abril de 2012

Observar

Hoje, não vence o mais forte. Vence aquele que assimila recursos, observando mais. Sobrevive, assim como na natureza, o que desenvolve sua capacidade de prestar atenção em tudo, absorvendo através dos sentidos os princípios básicos das leis naturais, criando e desenvolvendo do nada tudo o que for necessário para a sobrevivência. Vocês já observaram o quanto os animais utilizam a observação para sobreviver? Assim como eles, devemos recuperar nossa capacidade de observar... Observar é como olhar sem ver, ouvir sem escutar, tatear sem tocar; é sentir o perfume invisível... Todos já devem ter vivido situações em que a observação lhes trouxe uma maior compreensão da vida. Mas, com certeza, você também absorveu muito à sua volta, de forma desordenada, inconsciente e sem critério, perdendo o controle de sua mente e de seus pensamentos.... Os excessos que cometemos no vestir, no comer, na expressão de nosso comportamento, são alguns dos principais sintomas da falta de observação. A falta de observação dos nossos movimentos e do meio em que vivemos nos fazem cegos e alimenta nosso comodismo. Acostumamo-nos com tudo como está, inclusive a sujeira, a desordem, o lixo, as coisas quebradas e, esquecemos o que é belo. Como se não bastasse, acabamos nos acostumando com o desrespeito, o desprezo, a humilhação, perdendo a dignidade... tudo isso, pela falta de observação. Observar é prestar atenção em tudo com interesse sincero de avaliar, comparar, e distinguir os movimentos da vida para expandir os sentidos... é penetrar em nossos movimentos continuamente buscando o equilíbrio em nossas atitudes; o resto é conseqüência. Observar é expandir nossos sentidos de forma consciente e prestar a atenção no que está acontecendo a nossa volta. (texto de Paulo Zabeu no livro "Cinco regras para vencer seus limites")

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Quem define o que quer e para onde vai, chega lá.

A realização de um sonho necessita de um ponto de partida: tirá-lo da cabeça e colocá-lo no papel. O primeiro passo é definir o que se quer e para onde se vai. Quem desconhece o porto de destino fica à mercê da vontade dos outros e, conseqüentemente é um eterno insatisfeito. Não identifica as vitórias, não celebra. Perde-se diante das opções; é engolido pela rotina. Termina uma semana e começa outra sem sequer perceber. O tempo voa e o sujeito não sai de onde está. Não decola! Pa começar a realizar um sonho defina seu plano de ação com prioridades estabelecidas, diagnóstico da situação atual, visão apurada da situação desejada e metas claras a cumprir. Só assim você conseguirá transformar o seu sonho em projeto e este em realidade...

Os realizadores de sonhos definem prioridades e dão um passo de cada vez. Executam as mudanças necessárias, mas não de forma impulsiva; todos os riscos são calculados. E mais, planejam tudo em detalhes...

Realizadores de sonhos são criativos na hora de sonhar e na gestão da travessia. Inventam novas soluções para velhos problemas ao invés de ficarem repetindo saídas que deram certo no passado. Não se acomodam diante dos obstáculos em de derrotas passageiras. Essas pessoas transformam a queda num passo de dança...

Os realizadores de sonhos são eternos insatisfeitos; estão sempre buscando mais. Vibram com as conquistas, mas não se acomodam... Tiram lições de erros e acertos. Os tombos não os intimidam... Realizadores de sonhos estão á frente de seu tempo. Possuem senso de liberdade para escolher seu caminho –uma mistura de ousadia e coragem. Não têm medo de correr riscos e não aceitam o “não”. Vão e fazem o que antes parecia impossível.

O realizador de sonhos se apaixona por suas missões e tarefas. Trabalha com emoção; busca na paixão a força para realizar os seus desejos... Eles deixam claro o seu propósito, seu rumo e contagiam as pessoas. Envolvem outros em sua missão e trabalham com eles para construir uma visão compartilhada. Afinal, não dá pra chegar a lugar algum se as pessoas do mesmo barco remam para lados diferentes.

(texto de César Souza, do livro "Você é do tamanho de seus sonhos")

terça-feira, 17 de abril de 2012

A inevitável insegurança


Todos gostaríamos de ter domínio total sobre o que está ao nosso redor, mas isso é impossível. Podemos, sim, aprender a lidar melhor com a ansiedade e a insegurança, mas nunca nos livraremos completamente delas. A onipotência, afinal das contas, é um atributo divino, não humano.

(por Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – ed. Gente)