sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Desabafar é preciso

A psicanálise baseia-se, até certo ponto, no poder de cura das palavras. desde os tempos de Freud, os analistas sabem que os pacientes poderiam ter alívio parra as suas ansiedades íntimas se pudessem falar, apenas falar. Por que isso? Talvez porque falando adquirimos mais compreensão daquilo que nos aflige – conseguimos uma perspectiva melhor. Ninguém sabe responder inteiramente a essa pergunta. Mas todos nós sabemos que “desabafar” ou “abrir o coração a alguém” traz alívio quase imediato. Por isso, na próxima vez que tiver algum problema emocional, procure alguém para conversar. Escolha uma pessoa em quem confie e fale... Desabafar com alguém os nossos problemas é um dos principais meios de começar a compreendê-los melhor e a tirá-los de sua mente. Quando alguém fica ruminando sozinho as suas preocupações, só colhe tensão nervosa. Todos devemos compartilhar com alguém as nossas dificuldades. Devemos revelar as coisas que nos preocupam. Precisamos sentir que há alguém no mundo disposto a nos escutar, e que seja capaz de nos compreender. (Texto de Dale Carnegie, do livro "Como evitar preocupações e começar a viver")

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Das vantagens de ser bobo

O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando." Ser bobo às vezes oferece um mundo de saída porque os espertos só se lembram de sair por meio da esperteza, e o bobo tem originalidade, espontaneamente lhe vem a idéia. O bobo tem oportunidade de ver coisas que os espertos não vêem. Os espertos estão sempre tão atentos às espertezas alheias que se descontraem diante dos bobos, e estes os vêem como simples pessoas humanas. O bobo ganha utilidade e sabedoria para viver. O bobo nunca parece ter tido vez. No entanto, muitas vezes, o bobo é um Dostoievski. Há desvantagem, obviamente. Uma boba, por exemplo, confiou na palavra de um desconhecido para a compra de um ar refrigerado de segunda mão: ele disse que o aparelho era novo, praticamente sem uso porque se mudara para a Gávea onde é fresco. Vai a boba e compra o aparelho sem vê-lo sequer. Resultado: não funciona. Chamado um técnico, a opinião deste era de que o aparelho estava tão estragado que o conserto seria caríssimo: mais valia comprar outro. Mas, em contrapartida, a vantagem de ser bobo é ter boa-fé, não desconfiar, e portanto estar tranqüilo. Enquanto o esperto não dorme à noite com medo de ser ludibriado. O esperto vence com úlcera no estômago. O bobo não percebe que venceu. Aviso: não confundir bobos com burros. Desvantagem: pode receber uma punhalada de quem menos espera. É uma das tristezas que o bobo não prevê. César terminou dizendo a célebre frase: "Até tu, Brutus?" Bobo não reclama. Em compensação, como exclama! Os bobos, com todas as suas palhaçadas, devem estar todos no céu. Se Cristo tivesse sido esperto não teria morrido na cruz. O bobo é sempre tão simpático que há espertos que se fazem passar por bobos. Ser bobo é uma criatividade e, como toda criação, é difícil. Por isso é que os espertos não conseguem passar por bobos. Os espertos ganham dos outros. Em compensação os bobos ganham a vida. Bem-aventurados os bobos porque sabem sem que ninguém desconfie. Aliás não se importam que saibam que eles sabem. Há lugares que facilitam mais as pessoas serem bobas (não confundir bobo com burro, com tolo, com fútil). Minas Gerais, por exemplo, facilita ser bobo. Ah, quantos perdem por não nascer em Minas! Bobo é Chagall, que põe vaca no espaço, voando por cima das casas. É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo. (por Clarice Lispector)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

TODOS OS VERBOS DO MUNDO...

Ver. Observar. Conhecer. Desejar. Querer. Sentir. Flertar. Amar. Sofrer. Tentar. Buscar. Continuar. Lutar. Perder. Esquecer. Sofrer. Desabafar. Retornar. Retomar. Lutar. Simplificar. Amar. Omitir. Consentir. Calar. Chorar. Rir. Odiar. Desamar. Amar. Encantar. Iludir. Insistir. Persistir. Resistir. Desistir. Cansar. Descansar. Desanimar. Esquecer. Lembrar. Relembrar. Continuar. Perdoar. Mudar. Aprender. Crescer. Viver. Alegrar. Entristecer. Prosseguir. Seguir. Ainda Amar. (Raul Colaço)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

Não se diz mais 'não sei'

Houve um tempo em que se queria ser Napoleão no hospício e Pelé, Martha Rocha, Einstein e Fellini na vida. Hoje o desejo secreto de cada um é ser Google. As conversas giram em torno de referências e não de conteúdos. Encontra-se a informação, mas não se desenvolve o raciocínio para chegar até ela. O mais importante na matemática é o cálculo, nunca o resultado final. Fica-se atualmente satisfeito com o resultado e se envaidece de dizê-lo com rapidez, na ponta da língua. A velocidade tornou-se o objetivo primordial. A busca se encerra no próprio ato final antes de ter realmente começado. O que adianta uma herança que não é vivida? Acredito que é o momento de preservar a ignorância, de instaurar uma "Renascença às avessas". Se a Renascença valorizou o homem completo, o Leonardo da Vinci, a multiplicidade dos talentos em um único indivíduo (pintor, inventor, fabulista, cientista, poeta, pensador), deve-se entusiasmar agora o "homem incompleto", insuficiente, que admite desconhecer temas e assuntos para não atrofiar sua curiosidade. Sem curiosidade, não há nem motivo para ouvir/ler este artigo. Um teólogo das antigas, Nicolau de Cusa (1401-1464), elogiado por Giordano Bruno, escreveu um livro chamado Douta Ignorância, em que recomenda a conscientização do que não se aprendeu para saber mais. Quem não sabe vai atrás. Quem diz que sabe apenas se conforma em dizer que sabe. A sinceridade é a melhor forma de não sofrer para depois explicar o que o Google não listou. Viver já é uma pós-graduação e não admite fingimentos porque a vida não dá trégua para a imaginação ou fornece instruções de comissário de bordo. Exige o mais difícil sempre. Antes de um beijo, de um abraço, de uma despedida, não se recebe pausa para pensar o que fazer e escrever rascunhos. Não há tempo para raciocinar nem existe curso preparatório para viver - vive-se de cara. (por Fabrício Carpinejar - Poeta e jornalista gaúcho)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Mudança

Desejamos mudar se não houver risco, e isso é impossível. Esta condição – de que não haja risco – torna impossível mudar, porque tudo precisa ser colocado em jogo, e somente então a mudança será possível. A mudança não pode ser parcial. Ou ela é, ou ela não é – ela somente pode ser total. Assim, a decisão é entre ser ou não ser. Trata-se de um salto, e não de um processo gradual. Se você estiver realmente saturado da vida que você tem vivido, se estiver realmente saturado dos seus velhos padrões, então não haverá problema. É fácil, muito fácil mudar se você entender que tem vivido uma vida que não vale muito, que não trouxe coisa alguma, que nunca permitiu florescer. Não é uma questão de reconhecimento mundano. As pessoas podem considerar que você foi bem-sucedido, que você tem todas as qualidades que elas próprias gostariam de ter, mas esse não é o ponto. No fundo, você sente uma estagnação, um congelamento, um encolhimento, como se já estivesse morto, como se algo estivesse fechado. O sabor da vida, a poesia, o fluxo, a canção desapareceram; a fragrância já não está presente. Você segue em frente porque precisa seguir. O que você pode fazer? Você parece quase uma vitima das circunstâncias, do acaso, como um fantoche, sem saber o que está fazendo, aonde está indo, de onde veio, quem é você. Se você realmente achar que isso tem sido assim, a mudança será muito fácil. Na verdade, ela é um fenômeno tão espontâneo que nada precisa ser feito a respeito. A própria compreensão traz a mudança. A compreensão é uma revolução radical, e não existe outra revolução. (Osho)

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Ser melhor

Foi no filme “Melhor É Impossível”, estrelado por Jack Nicholson e Helen Hunt, que ouvimos uma daquelas declarações de amor que considero definitiva: “Você me faz querer ser alguém melhor”... A frase, mais do que fazer a personagem vivida por Helen Hunt se desmanchar em lágrimas, levou-a a baixar a guarda e a desmontar todas aquelas defesas naturais que carregamos a tiracolo quando o assunto é amor. A decisão de partilhar a vida com outra pessoa é um dos grandes fatores de mudança do ser humano. Se causamos esse desejo em alguém, ou se o oposto acontece, não importa o sujeito da ação: o que vale e fica é que fazemos, cada um a seu modo, a diferença na vida do outro. Mais que isso, mostra que cada um tem o poder de levar quem ama a abandonar o conforto do porto seguro para se atirar numa arriscada aventura em alto mar; a trocar o destino da viagem, seja ele qual for, pela companhia que esta experiência proporciona, não importa o norte, nem o roteiro a seguir. Conhecer o mundo acompanhado é instigante e tentador. Descobrimos com o tempo e a experiência que a paisagem externa é sempre decidida pela companhia que trazemos na viagem. É quando entendemos que muito do que vemos do lado de fora da janela do avião ou do ônibus - não importa o veículo -, não está em nossos olhos, mas na emoção que trazemos conosco. O coração determina o que vemos e sentimos. Viajar bem acompanhados, mesmo quando a solidão é nossa companheira opcional e consciente, é a melhor fonte de prazer, seja na vida ou no turismo. O que, convenhamos, dá no mesmo; afinal, estamos no mundo só de passagem... Escolher, ou ser escolhido, torna não só nossa viagem terrena menos turbulenta, como inesquecível e reveladora...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Ser melhor.

Foi no filme “Melhor É Impossível”, estrelado por Jack Nicholson e Helen Hunt, que ouvimos uma daquelas declarações de amor que considero definitiva: “Você me faz querer ser alguém melhor”... A frase, mais do que fazer a personagem vivida por Helen Hunt se desmanchar em lágrimas, levou-a a baixar a guarda e a desmontar todas aquelas defesas naturais que carregamos a tiracolo quando o assunto é amor. A decisão de partilhar a vida com outra pessoa é um dos grandes fatores de mudança do ser humano. Se causamos esse desejo em alguém, ou se o oposto acontece, não importa o sujeito da ação: o que vale e fica é que fazemos, cada um a seu modo, a diferença na vida do outro. Mais que isso, mostra que cada um tem o poder de levar quem ama a abandonar o conforto do porto seguro para se atirar numa arriscada aventura em alto mar; a trocar o destino da viagem, seja ele qual for, pela companhia que esta experiência proporciona, não importa o norte, nem o roteiro a seguir. Conhecer o mundo acompanhado é instigante e tentador. Descobrimos com o tempo e a experiência que a paisagem externa é sempre decidida pela companhia que trazemos na viagem. É quando entendemos que muito do que vemos do lado de fora da janela do avião ou do ônibus - não importa o veículo -, não está em nossos olhos, mas na emoção que trazemos conosco. O coração determina o que vemos e sentimos. Viajar bem acompanhados, mesmo quando a solidão é nossa companheira opcional e consciente, é a melhor fonte de prazer, seja na vida ou no turismo. O que, convenhamos, dá no mesmo; afinal, estamos no mundo só de passagem... Escolher, ou ser escolhido, torna não só nossa viagem terrena menos turbulenta, como inesquecível e reveladora (Texto de Alexandre Pelegi)

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

A ROTINA É UMA FERRUGEM

Hábitos sempre são transformados em atitudes e uma vida com hábitos que resultam em atitudes rotineiras é uma ofensa ao nosso cérebro, é um ato de congelamento de nossa capacidade de fazer da vida algo vibrante. A rotina é uma ferrugem que causa corrosão em relacionamentos amorosos, em funções profissionais e na vontade de viver . A coisa vai ficando tão automática que a vida parece perder o sentido e em muitos casos até a razão. Evite escravo da rotina, não usando inadequadamente sua avançada configuração genética. Tente todos os dias fazer diferente as mesmas coisas necessárias, que eu sei, precisam ser feitas. Viva criativamente. Chute o “pau-da-barraca” de vez em quando, mesmo que isto faça doer seu cérebro. Experimente uma comida que nunca comeu; durma do lado contrário da cama; vista uma cor que nunca vestiu; diga coisas que nunca sua “cara-metade” ouviu; mude de caminho; beba algo que nunca bebeu; durma mais cedo ou mais tarde...Jogue um pouco de lubrificante nesta rotina toda. Novos estilos comportamentais fazem bem. Sinta as novas experiências, elas são um isolador desta corrosão que hábitos normatizados causam nas pessoas e fazem delas cumpridoras de tarefas mecânicas e sem graça.. A rotina instala-se quando não conseguimos aperfeiçoar continuadamente nosso jeito de ser. A rotina promove o contentamento com algo que mantém você na zona de conforto. Isso paralisa e tira de você outras possibilidades. Promova novas escolhas, pelo menos uma vez por sai, por semana, por mês vivencial permita-se fazer algo diferente; permita-se descobrir algo novo. César Romão -

terça-feira, 30 de outubro de 2012

As crenças

Ao alegar suas limitações, as pessoas dizem: “eu não posso fazer tal coisa porque...” E, a desculpa comum é do tipo – "é assim que eu sou". Mas, a verdade mais provável é: "é assim que eu penso que sou". Nós podemos aprender sobre nossas crenças estudando os peixes... Compre um aquário e divida-o pela metade com uma parede de vidro transparente. Depois arranje uma tainha e uma barracuda – peixe que come tainha. Ponha cada um de um lado e, no mesmo instante a barracuda vai avançar para pegar a tainha só que... bumba!... entra de cara na parede de vidro. Ela vai recuar e atacar outra vez e... bumba!... Em uma semana a barracuda vai estar com o nariz bem inchado e, percebendo que caçar tainha é sinônimo de dor, acaba desistindo. Aí, removendo a parede de vidro sabe o que acontece? Ela passará o resto da vida no seu lado do aquário; será até capaz de morrer de fome, mesmo tendo uma bela tainha nadando a poucos centímetros dela. Mas como conhece seus limites não vai ultrapassá-los. A história da barracuda é triste? Pois essa é também a história de todo ser humano. Nós não colidimos com paredes de vidro, mas colidimos com professores, pais, amigos que nos dizem o que nos convém e o que podemos fazer. Pior ainda, colidimos com nossas próprias crenças – são elas que delimitam nosso território, é isso que alegamos para não ultrapassar os limites... Ou seja, criamos nossas gaiolas de vidro e pensamos que é realidade. Na verdade é apenas aquilo em que nós acreditamos... Quase todos nós temos uma história, e nos rotulamos... “eu sou professor”, “eu sou avó”, “eu sou... Essa nossa história é como um programa de computador instalado entre nossas orelhas, que nos controla a vida... Nós o levamos ao trabalho, nas viagens de férias, nas festas... enfim passamos a vida tentando nos adaptar à história... Tentar ajustar-se a uma história torna qualquer um infeliz... Eis então a dica: você não é a sua história e ninguém dá a mínima para isso. Você não pertence a uma categoria, a um compartimento. Você é um ser humano justamente porque tem uma série de experiências. E, quando você parar de arrastar uma história por aí, você vai ser muito mais feliz”... (texto de Andrew Matthews, do livro “Siga seu coração”

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Por planejamento ou omissão

Por princípio, todas as coisas são criadas duas vezes, mas nem todas as primeiras criações acontecem por vontade consciente. Em nossa vida pessoal, se não aprimoramos a autoconsciência e nos tornamos responsáveis pelas primeiras criações, transferimos a outras pessoas o poder e as condições de determinar grande parte de nossa rotina – e por pura omissão! Assim, vivemos de modo reativo os papéis designados para nós por nossa família, companheiros de trabalho, agendas alheias e pressões das circunstâncias. São papéis que se originaram na nossa infância, no nosso treinamento e no nosso condicionamento. Eles vêm de pessoas, não de princípios; e se apóiam em nossas maiores fraquezas, em nossa profunda tendência para depender dos outros e em nossa necessidade de aceitação, amor, de sentir que somos importantes, queridos e valorizados. Quer você tenha noção disso, ou não; quer você controle isso, ou não, existe uma primeira criação em todos os setores de sua vida. Você é a segunda criação do seu planejamento, ou então a segunda criação das receitas dos outros, ou das circunstâncias, ou dos hábitos passados. Os dons exclusivamente humanos – como a autoconsciência, a imaginação e a consciência, é que permitem a você observar suas primeiras criações, e possibilitam a você assumir o controle de sua própria criação mental, escrevendo o seu próprio papel. (texto de Stephen R. Covey no livro "Os 7 hábitos das pessoas altamente eficazes")

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Mor aos pedaços.

O grande desafio que enfrentamos na correria do dia-a-dia diz respeito à capacidade de administrar os estados de espírito com que atravessamos nossas rotinas diárias e desfrutamos as experiências simples que compõem a teia do que chamamos vida. Aprendi que a vida não consiste em poucos grandes momentos, mas sim em milhares de pequenos momentos aos quais emprestamos significado. Casamos uma vez, e devemos viver casados para sempre. Nos graduamos academicamente algumas vezes, mas devemos exercer trabalho. Olhamos o vidro do berçário umas poucas vezes em busca dos nossos recém-nascidos, mas devemos contemplar suas faces cheias de expectativas todas as manhãs e jamais deixar que se deitem sem o nosso afago (e quando eles saem do ninho, que falta sentimos). Enfim, é mesmo verdade que a felicidade não depende tanto, por exemplo, dos dias como do romance que se aprofunda, do trabalho que se realiza e da vida em família num ambiente de afeto e possibilidades. É justamente nesta teia de atividades rotineiras que somos desafiados a experimentar a felicidade. No contexto destes milhares de pequenos momentos é que somos desafiados a cultivar um estado de espírito satisfatório, próprio de quem aprende a saborear o amor aos pedaços. (texto extraído do livro “Vivendo com propósitos”, de Ed René Kivitz)

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Superar o medo e administrar o risco

Superar o medo e administrar o risco “Houve momentos em que pensei que poderíamos falhar. Houve momentos em que até pensei que deveríamos falhar. Mas, por alguma razão, nunca pensei que falharíamos.” (Phil Knight, Nike) O maior medo a confrontar os inovadores não é o medo de errar, mas o de não tentar ou, ainda, ser suplantado por outrem. O mundo está repleto de idéias. E a grande maioria das pessoas vai levá-las consigo após o suspiro final devido à incapacidade de torná-las tangíveis, colocando-as em prática. Temos o hábito de ficar esperando pelo mundo perfeito. Queremos controlar o ambiente e as circunstâncias, adotamos a hesitação como parceira e vemos o tempo escorrer pelas mãos e a frustração nos visitar. O ótimo é inimigo do bom. Por isso, aja! Esteja preparado para errar e acostume-se com o erro. Corra riscos. Se você não o fizer, alguém o fará em seu lugar. Se você tiver medo de falhar, você vai falhar. É como um velho lema dos lutadores de artes marciais: se você teme perder, já está vencido. Encare o risco, o perigo e o fracasso como adrenalina que acelera o pulso, dilata as pupilas, impulsiona as sinapses proporcionando-lhe uma explosão de prazer por fazer diferente no intuito de fazer a diferença. Como dizem na Intel Capital: “Ser o primeiro entre os piores é melhor do que ser o segundo entre os melhores”. Arrisque. (Artigo do consultor Tom Coelho)

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Nem

Eu acho que vou começar te deixando por dentro caso você ainda não saiba Eu nunca vou esquecer a maneira com você acordou e saiu Na verdade foi de uma categoria bem baixa Não há maneira de eu querer você sabe que eu não irei Aceitar você de volta, então nem tente Você pode implorar - você pode argumentar Você pode suar - você pode sangrar É muito ruim que eu ligaria se você chorasse É isso! (É tudo) Nós nos divertimos! (Nós tivemos a bola!) Foi bom enquanto durou mas agora já passou (Foi com certeza!) Foi doce! Certamente me tirou do chão Eu sinto falta da você agora e antes Mas eu faria tudo novamente? Nem! Você não me encontrará Nu e com frio sentado na mesa do doutor Esperando ser avisado do porquê de eu não ser mais capaz De sentir meu coração batendo - me dê uma boa razão do porquê! Eu meio que fiquei doido quando há tempos você disse Que estava indo embora, e disse que me ligaria Já faz tanto tempo, e não há nada de errado com a linha É muito tarde para se arrepender foi você quem disse Que era melhor ficarmos separados mas não me chateie vindo atrás Pois eu não irei mudar meu coração Por que eu não vou mudar meu coração Bem, eu espero que tenha aprendido uma lição porque você não sente saudades minhas nunca mais irá bagunçar minha cabeça do jeito que você fez Aquilo nunca ia dar certo, você era um belo de um idiota Estou finalmente cheia disso

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Afinidade

Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois. A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente. Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades; quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido. Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente para o passageiro. Do básico para o superficial. Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade. Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento. Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios. Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar. Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar. Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidades vividas. Afinidade é retomar a relação do ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado. (texto atribuído a Arthur da Távola)

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Apaixone-se por tudo o que tem

Nada que você conseguiu na vida até hoje é algo comum, nada é insignificante e nada é tão simples que não mereça que você se apaixone pelo que conseguiu. Não importa se neste momento você tem um carro simples; uma casa simples; um emprego simples... o que importa é que seja lá o que for que conseguiu até o momento é uma conquista sua. Pessoas que não valorizam as pequenas moedas nunca vão atrair as grandes moedas, gente prospera usa as suas moedas por menor valor que tenham. Faça sempre uma declaração apaixonada paras as coisas que conseguiu e para as pessoas que moram em seu coração. Este comportamento faz fluir uma energia de valorização das coisas que conseguimos. Estamos assim demonstrando gratidão ao universo, e as oportunidades do universo escolhem sempre as pessoas onde a gratidão habita. Por menor que seja sua conquista, ela é sua, veio pelo seu esforço, veio pela sua luta e nada que venha pelo seu esforço e pela sua luta é pequeno. Nada de fazer bonito para outros verem, faça bonito para você ver e viver. Pessoas apaixonadas por tudo que possuem criam uma proteção em sua vida que as mantêm longe de terrenos perigosos, desenvolvem uma intuição especial para manter o que já têm e conseguirem ampliar suas realizações. Basta valorizar e você vai se apaixonar. Quem se apaixona pelo quem tem, vive mais feliz; encontra os caminhos com mais facilidade; faz tudo mais perfeito; não é um alvo fácil e está sempre com disposição de compartilhar. Na vida perdemos muitas coisas por pensar que elas já estão conosco e não precisamos fazer mais nada por elas, mas tudo em nossa vida para continuar em nossa vida precisa receber nossa atenção e nosso cuidado. Apaixone-se por tudo que possui na vida, que a vida também vai se apaixonar por você. (por César Romão)

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A arte de sonhar com os olhos abertos

Quando o planejamento estratégico de uma empresa nasce de sonhos bem sonhados, tudo pode dar certo. Ao contrário do que se supõe, planejamento estratégico não é o resultado final de uma seqüência de eventos racionais e objetivos. Quando é assim, surge o fantasma da resistência à mudança – quase sempre uma reação inevitável à falta de atenção ao lado emocional das pessoas.... Mas, quando o líder tem um sonho bem sonhado, ele expressa suas aspirações, motiva parceiros e funcionários e a empresa inteira abraça a causa. As estratégias empresariais muitas vezes são fruto de um desejo pessoal transformado em sonho coletivo; são os “sonhos” que vão determinar as metas e as aspirações da empresa; sem sonhos, ela não evolui... Agora imagine: se um sonho é capaz de mobilizar tantas pessoas de uma organização, pense no quanto ele pode revolucionar a vida de apenas uma. Mas, para que isso aconteça – e porque não com você? – é importante sonhar bem sonhado. Ou seja, é fundamental aprender a sonhar para ser bem-sucedido, ao invés de ficar aprimorando competências sem ter um objetivo claro. É mais importante desenvolver a capacidade de sonhar e lutar para transformar seus sonhos em realidade do que colecionar habilidades e um currículo enfeitado... Os sonhos podem ter um papel decisivo em nossa história individual. Costuma-se dizer que o que somos hoje é resultado de nossas experiências passadas. No entanto, de acordo com o professor Michael Jensen, da Harvard Business, “o que somos hoje e o que seremos amanhã relaciona-se ao que está em nosso futuro”.... Com isso ele quer dizer que, se superarmos eventuais traumas do passado – que podem se tornar obstáculos à frente, temos a possibilidade de projetar o que quisermos no nosso futuro, inclusive um sonho. Lembre-se: ninguém é obrigado a aceitar o que o destino nos reserva. Todos podemos decidir o que queremos. (Extraído do livro "Você é do tamanho de seus sonhos", de César Souza)

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Mostre Consistência

Paris, França, 1954. Elie Wiesel é o correspondente de um jornal judaico. Uma década antes ele tinha sido prisioneiro em um campo de concentração para judeus. Uma década depois viria a ser conhecido como autor da obra Night (Noite), um relato sobre o Holocausto, ganhador do prêmio Pulitzer. Depois disso, ele recebeu a Medalha do Congresso, e o Prêmio Nobel da Paz. Mas nesta noite Elie Wiesel é um desconhecido correspondente de um jornal, de vinte e seis anos de idade. Está prestes a entrevistar o autor francês François Mauriac, um cristão devoto. Mauriac é o mais recente ganhador francês do Prêmio Nobel de Literatura e é um especialista em política francesa. Wiesel chega apartamento de Mauriac, nervoso e fumando muito – suas emoções ainda estão descontroladas devido ao horror do nazismo, e sua inexperiência como escritor complica-o ainda mais. Mauriac, que é mais velho, tenta deixá-lo mais à vontade. Ele convida Wiesel para entrar, e os dois se sentam na pequena sala. Antes que Wiesel possa fazer uma pergunta, Mauriac começa a falar sobre seu assunto preferido: Cristianismo e Jesus. Wiesel se inquieta. O nome de Jesus é como um dedo apertando suas feridas. Wiesel tenta reorientar a conversa, mas não consegue. É como se cada coisa na criação levasse de volta ao assunto Jesus e Cristianismo. Mauriac leva cada assunto de volta ao Messias. Wiesel começa a se irritar. O anti-semitismo cristão com que conviveu enquanto crescia, as camadas de tristeza resultantes dos campos de concentração – tudo aquilo ferve e transborda. Ele deixa sua caneta de lado, fecha o seu caderno e se levanta zangado. - Cavalheiro – ele diz a Mauriac, que ainda estava sentado – o senhor fala de Cristo. Os cristãos adoram falar dele. A paixão de Cristo, a agonia de Cristo, a morte de Cristo. Em sua religião, é só disso que vocês falam. Bem, eu quero que o senhor saiba que há dez anos, não muito longe daqui, eu conheci crianças judias e cada uma delas sofreu mil vezes mais, seis milhões de vezes mais que Cristo na Cruz. E nós não falamos delas. O Senhor consegue entender isso? Nós não falamos delas. Mauriac ficou surpreso. Wiesel se volta e sai pela porta. Mauriac permanece sentado, em choque, ainda envolto em sua manta de lã. O jovem repórter ainda está apertando o botão do elevador quando Mauriac surge no hall. Ele toca gentilmente o braço de Wiesel. “Volte”, ele implora. Wiesel concorda, e os dois se sentam no sofá. A esta altura Mauriac começa a chorar. Ele olha para Wiesel mas não diz nada. Só chora. Wiesel começa a pedir desculpas. Mauriac não aceita. Ao invés disso, insiste com seu novo amigo para que ele fale. Ele quer ouvir tudo – sobre os campos, os trens, as mortes. Ele pergunta a Wiesel por que não escreve sobre isso. Wiesel diz que a dor é demasiadamente grande. Ele fez um voto de silêncio. O homem mais velho lhe diz que ele deve quebrar o voto de silêncio. O homem mais velho lhe diz que ele deve quebrar este voto e falar. Aquela noite transformou os dois homens. O drama se transformou na base de uma amizade que durou a vida inteira. Eles se corresponderam até a morte de Mauriac em 1970. “Devo a minha carreira a François Mauriac” Disse Wiesel... e foi a Mauriac que Wiesel enviou o primeiro manuscrito da obra Night. O que teria acontecido se Mauriac tivesse mantido a porta fechada? Alguém o teria culpado? Atingido pelas duras palavras de Wiesel, poderia ter ficado impaciente com o jovem zangado e contente por ter se livrado dele. Mas não foi assim. Ele reagiu decisiva, rápida e afetuosamente. Ele foi “lento na fervura”. E por agir assim, um coração começou a ser curado. Consistência. Ela se revela nos empregados leais, que chegam no horário, arregaçam as mangas e se comprometem a fazer mais do que ficar vigiando o relógio. A diligencia é sua irmã... dependência sua parceira... disciplina, sua mãe. Lembre-se: Consistência. É uma jóia linda para se usar... É uma âncora na qual podemos nos amarrar... É o fio que vale a pena tecer... É a batalha que devemos vencer...” (Autor não identificado)

Vitória é paixão com desapego

A maior alegria da vida tem lugar quando as experiências internas e externas se igualam. A vitória é então, um evento sublime: não parece insossa nem o deixa exausto, e acontece exatamente da maneira como você sonhou. A igualdade resulta de um processo chamado entrega. Como todo mundo sabe, entregar-se significa desistir. Sob o aspecto espiritual, mudamos isso apenas para doar-se. Você se entrega sem nenhum desejo egoísta de receber algo de volta. Li certa vez que uma pessoa que verdadeiramente não deseja receber nada dos outros terá o universo inteiro ao seu dispor. Com esta atitude metal, a entrega surge naturalmente. Não é necessário lutar contra o anseio do ego de controlar, manipular e agarrar-se às coisas. ... A entrega não é uma ação que siga um plano ou um diagrama. Todos os dias você tem que expandir sua fé, dizendo: “A resposta já está aqui. Estou disposto a vê-la desabrochar.” Esta atitude gera dividendos ao longo do tempo, porque o poder que você está invocando é tão imenso que só pode ser atraído gradualmente. Seja paciente. Saiba que esse poder onisciente é real e tem a intenção de se derramar sobre você, tornando-o a expressão dos mais elevados objetivos do espírito. Com esta atitude, a fé estabelece um vínculo com o milagroso que nada mais é capaz de criar. (do livro: “Golfe - Sete lições para o Jogo da vida” – Deepak Chopra)

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Causa e efeito

Se a sua vida está estagnada, é preciso prestar mais atenção no que você faz por ela. A gente nunca ouve uma pessoa dizer: “Eu me levanto cedo, faço ginástica, estudo, cultivo minhas relações, esforço-me ao máximo no trabalho – e nada de bom acontece em minha vida”. A vida é um sistema de energia. Se nada de bom acontece, a culpa é sua. Assim que perceber que seu investimento molda as suas circunstâncias, você deixa de ser uma vítima... As regras de causa e efeito regem a vida de todo mundo. Nós recebemos na vida aquilo que pedimos. Bruce seduz as mulheres com brilhantes e perfumes; quando elas o abandonam, reclama que foi usado por causa do dinheiro... Wendy provoca comoção com seus decotes exagerados; ao mesmo tempo, queixa-se de que os homens a querem unicamente por causa do seu corpo... Aí eu pergunto – onde está o mistério? São as regras de causa e efeito. Se formos sinceros conosco mesmos, podemos listar quase tudo que nos aconteceu, e verificar o quanto colaboramos para que tenha sido assim. Não se preocupe com o que as leis do universo possam ter proporcionado ao seu vizinho. Observe apenas como a lei de causa e efeito opera em sua vida – nos relacionamentos, no sucesso, nas decepções. Descubra isso e você terá paz interior. (texto de Andrew Matthews, do livro "Siga seu coração")

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Vamos falar um pouco sobre a força de vontade

Quando você tem que vencer um limite ou uma dificuldade, como por exemplo. Ficar acordado até mais tarde, aprender uma nova lição, cumprir uma obrigação, tentar uma vaga na faculdade, pleitear um aumento de salário, conquistar um novo amor, comprar uma casa nova, etc, você está exercitando a sua força de vontade. A força de vontade é o instrumento do agir. Ela deriva do que alguns estudiosos chamam de instinto e desenvolve mecanismos para que você consiga conquistar seus objetivos e ideais; desenvolve a iniciativa própria. A força de vontade, aliada à inteligência, é um grande instrumento; é um impulso comandado pelo apelo do querer, das necessidades mentais... Mas, a força de vontade pode ser sufocada ou inibida por repressões, decepções, comodismo, falta de estímulo ou de motivação... Um exemplo são os gordinhos compulsivos... Eles precisam emagrecer porque comem demais e o que não devem, mesmo sem fome ou apetite. Mas não conseguem. Falta força de vontade... Mas, quando eles recebem um estímulo que desperta o “querer” emagrecer, eles acionam a força de vontade e conseguem. A força de vontade pode ser acionada a qualquer tempo para entrar em ação, sempre que você estiver motivado ou estimulado. Ela pode trazer a disciplina e o sucesso... Concluindo: força de vontade é o poder de ação do querer, projetando o ser para o movimento. (Texto de Paulo Zabeu no livro "Cinco regras para vencer seus limites")

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Essência da Amizade

Uma verdadeira amizade se desenvolve a partir do afeto humano, não do dinheiro ou do poder. É claro que, graças ao nosso poder ou fortuna, mais pessoas nos abordam com grandes sorrisos e presentes. Mas, no fundo esses não são verdadeiros amigos; são amigos da nossa fortuna ou do nosso poder. Enquanto perdurar a fortuna, essas pessoas continuarão a abordar-nos com freqüência. Porém, no momento em que nossa sorte diminuir, elas já não estarão mais por perto. Com esse tipo de amigo, ninguém fará um esforço sincero para nos ajudar se precisarmos. Essa é a realidade. A verdadeira amizade humana tem como base o afeto humano, não importa qual seja nossa posição. Portanto, quanto mais nos interessarmos pelo bem estar e pelos direitos dos outros, mais seremos um amigo autêntico. Quanto mais formos abertos e sinceros, mais benefícios acabaremos recebendo. Quem se esquece dos outros, ou não se importa com eles, acaba agindo em prejuízo próprio. (texto de Dalai Lama no livro "O Livro da Sabedoria")

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Quando uma etapa chega ao final

Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos - não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram. Foi despedido do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações? Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu. Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seu marido ou sua esposa, seus amigos, seus filhos, sua irmã, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado. Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco. O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar. As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora. Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem. Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar. Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se. Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos. Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais. Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal". Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade. Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante. Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida. Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é." (Luiz F. Magliocca)

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Eu choro como todo mundo.

sim, eu tenho meus vícios e manter a minha parte dos segredos e coisas que você nunca verá recebo egoísta e defensivos E atenção demasiada para minhas inseguranças eu sou igual a todo mundo eu tento amar eu mesmo e Jesus eu não sei o que você acredita ou o que você pensa do que você vê mas esta é uma parte de mim o que faço e quem sou eu todas as minhas impurezas estão aqui na minha manga Trata-se de mim Meu coração quebra para os desabrigados preocupo-me com os meus pais e todas as minhas contas estão atrasadas estou lidando com as mudanças essa estranheza complicado da vida vendo dessa maneira eu sou igual a todo mundo E eu sou teimoso como uma pedra eu critico o meu corpo pergunto-me se estou pronto para nunca estar sozinho sou igual a todo mundo Eu choro como todo mundo.

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Porque Você Me Ama

Eu não sei como sobrevivi Neste frio e vazio mundo por todo este tempo, Eu apenas sei que estou vivo Porque você me ama. Quando eu recordar, o que eu passei Há algumas coisas que eu queria não ter feito E agora eu faço as coisas que faço Porque você me ama. E agora que você está em minha vida Estou tão contente que estou vivo Porque você me mostrou o caminho, E agora eu sei o quão bom ele pode ser Porque você me ama. e agora que você está em minha vida Estou tão contente que estou vivo Porque você me mostrou o caminho, E agora eu sei o quão bom ele pode ser Porque você me ama. Eu acredito em coisa invisíveis, Eu acredito na mensagem de um sonhos E eu acredito em quem você é, Porque você me ama. Com todo meu coração, e toda minha alma Eu estou te amando e nunca te deixarei ir. E todo dia, eu irei mostrar isso Porque você me ama.

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Prática repetida

"A prática repetida é um dos princípios básicos da maioria dos caminhos espirituais e meditativos. Em outras palavras, o que você mais praticar é o que você será. Ajuda imensamente, na vida, tornar-se consciente de seus hábitos, interiores e exteriores. Pergunte-se de vez em quando: o que você costuma dizer que é o objetivo de sua vida corresponde ao que sua vida realmente é? Fazer essa e outras perguntas igualmente importantes, respondê-las sinceramente, ajuda a determinar quais as estratégias que lhe serão mais úteis. Se tiver em mente que você é o que pratica, começará a escolher diferentes tipos de prática. Considere que uma delas poderá ser apaziguar sua mente. A mente apaziguada é o alicerce da paz interior. E a paz interior traduz-se em paz exterior, que pode ser incorporada à sua vida diária. Apaziguar a mente, relaxar e meditar, acalma e ensina-lhe a paz. Pode também torná-lo uma pessoa mais gentil, que pratica atos simples, pequenos, discretos, freqüentemente não notados, numa base diária, pondo-se a serviço e tornando-se uma pessoa menos egoísta. Este é um longo caminho, mas quanto mais nele você andar, de sua maneira especial, mais experimentará sentimentos de paz. Todos ganham, especialmente você".

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Adversidade: aprenda a conviver com ela

Normalmente, a maioria das pessoas perde a eficácia de suas competências quando têm de enfrentar uma adversidade. São situações interpretadas como imprevisíveis, turbulentas ou ameaçadoras... Sabe aquele atraso de um minuto que parece durar uma hora; ou o comentário descuidado que fere como repreensão; ou, ainda, o silêncio que é interpretado como indiferença? Pois então, quando isso acontece, a fadiga e a tensão aumentam e é aí que se perde o bom humor, o ânimo, o discernimento e a flexibilidade. Diante desse tipo de situação, a maioria das pessoas age como se o mundo fosse acabar. A situação, muitas vezes, nem é tão ameaçadora, mas acaba se transformando em um obstáculo quase intransponível. Isso porque, em boa parte das vezes, somos os grandes fomentadores dos nossos próprios problemas. Sentimentos como infelicidade, medo, desconfiança, insegurança e ansiedade acabam multiplicando o tamanho e a intensidade do problema, tornando-o cada vez mais difícil de resolver. Portanto fique atento aos gatilhos que o levam ao estresse e o fazem aumentar ainda mais os problemas do cotidiano. Lembre-se que as adversidades sempre nos dão duas opções: ficar parado e fugir delas, ou enfrentá-las. Se a escolha for a segunda opção, é necessário mudar profundamente seus padrões de ver e atuar no mundo. Para tanto, você deve ser capaz de absorver e integrar as informações que geraram a adversidade e enfrentá-la. Ou seja, interpretando as adversidades como um desafio a superar, você sentirá vontade de avançar, de seguir em frente. A partir daí, não mais alimentará pensamentos e sentimentos que o fazem se desviar de seus objetivos. E lembre-se: a adversidade existe somente para que você aprenda e evolua. (texto de Eduardo Carmello – Supere! A arte de lidar com as adversidades – Ed. Gente)

quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Você é...

Você é os brinquedos que brincou, as gírias que usava, você é os nervos a flor da pele no vestibular, os segredos que guardou, você é sua praia preferida, Garopaba, Maresias, Ipanema, você é o renascido depois do acidente que escapou, aquele amor atordoado que viveu, a conversa séria que teve um dia com seu pai, você é o que você lembra. Você é a saudade que sente da sua mãe, o sonho desfeito quase no altar, a infância que você recorda, a dor de não ter dado certo, de não ter falado na hora, você é aquilo que foi amputado no passado, a emoção de um trecho de livro, a cena de rua que lhe arrancou lágrimas, você é o que você chora. Você é o abraço inesperado, a força dada para o amigo que precisa, você é o pelo do braço que eriça, a sensibilidade que grita, o carinho que permuta, você é as palavras ditas para ajudar, os gritos destrancados da garganta, os pedaços que junta, você é o orgasmo, a gargalhada, o beijo, você é o que você desnuda. Você é a raiva de não ter alcançado, a impotência de não conseguir mudar, você é o desprezo pelo o que os outros mentem, o desapontamento com o governo, o ódio que tudo isso dá, você é aquele que rema, que cansado não desiste, você é a indignação com o lixo jogado do carro, a ardência da revolta, você é o que você queima. Você é aquilo que reinvidica, o que consegue gerar através da sua verdade e da sua luta, você é os direitos que tem, os deveres que se obriga, você é a estrada por onde corre atrás, serpenteia, atalha, busca, você é o que você pleiteia. Você não é só o que come e o que veste. Você é o que você requer, recruta, rabisca, traga, goza e lê. Você é o que ninguém vê. (por Martha Medeiros)

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Você veio ao mundo ao passeio ou a trabalho?

A ideologia vigente, principalmente a partir dos anos 80 e a ascensão dos yuppies, valoriza o Realizador. Foco, ambição e planejamento tendem a ser palavras de ordem na cartilha profissional. Entretanto, o mundo de hoje traz novas vozes que questionam esta doutrina. O livro Modernidade Líquida, de Zigmunt Bauman, chega a justificar o "agarre o que puder" enquanto postura profissional, uma vez que produtos, projetos e empregos serão, em essência, sempre temporários. Bill Gates é valorizado pelo seu cuidado em não desenvolver apego ou compromisso com nada, nem mesmo com as próprias criações. Tom Peters, em seu livro Reimagine! recomenda que se viva o momento como forma de garantir o bom desempenho. Enquanto o pêndulo se move, sugiro uma convergência entre o Realizador e Desfrutador. Não se trata de equilíbrio ou meio termo, mas o aproveitamento do melhor dos dois mundos: a combinação de especialização e foco com abertura para oportunidades, ambição de longo prazo com prazer de curto prazo, planejamento com flexibilidade e monitoramento. E principalmente: sucesso com felicidade. (Renato Cobra – Portal Minha Vida)

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Não somos obrigados

O mundo profissional exige, cada vez mais, dedicação e capacitação, comprometimento e rendimento, empenho e desempenho e não importa qual seja a rima, ele nos obriga a estar sempre vencendo, a estar sempre por cima. Mas esse mundo não é tão cruel assim e ao mesmo tempo nos deixa escolher o que queremos ser. Não somos obrigados a nada! Desejar o sucesso profissional e trabalhar sempre para isso é uma opção individual e deve ser sempre respeitada, porém, as pessoas que trabalham para ser mais ou menos, para fazer o mínimo ou apenas o que lhes é solicitado, abrindo mão da posição de destaque, devem ter consciência que terão o retorno, na maioria das vezes, proporcional a essa situação. Podemos abrir mão do sucesso, mas temos que saber que estamos abrindo mão também das melhores oportunidades. O mundo em desenvolvimento é assim e nunca será de outra forma. Vários e pessoais são o motivos que levam as pessoas a recusarem o sucesso. O medo de tentar é um deles, e por sinal muito pernicioso, pois quem tem medo de arriscar, tem medo de viver e como sabiamente comenta Clarice Lispector: "... o risco pode ser a salvação de muitas alegrias de nossas vidas". Outro motivo muito comum nas organizações e entre os profissionais que abrem mão do sucesso é pensar mais na família e no lado pessoal. Mas como fica a família e a pessoa se o profissional não for bem sucedido? Quem sofrerá as conseqüências? Vale a pena refletir e quem sabe buscar o equilíbrio. Um terceiro e talvez o pior deles, é quando as pessoas não assumem e não entendem o porquê do insucesso e simplesmente colocam a culpa no governo, nas organizações, nos funcionários e até mesmo dizem que a sua posição é a desejada, que foi planejada ou algo assim, ou seja, que não ocupam posição melhor por que não queriam mesmo. Dizem que não tem sucesso porque não desejam ou por culpa de alguém. "Mentir pra si mesmo é sempre a pior mentira ..." Agora reflita sobre o que você quer para sua vida pessoal e profissional e lembre-se que existe uma ordem natural: a planta germina e rompe o solo num esforço supremo, muito tempo antes dos frutos. Não é possível colher, de maneira constante e ética, sem antes semear e cultivar. Faça uma opção, mas faça de verdade e que seja verdadeira principalmente para você, pois a nada somos obrigados, desde que possamos suportar as conseqüências. E se daqui eu posso desejar algo, que seja o SUCESSO e muitas conquistas! (por Adriano Fabri)

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

A dose certa das coisas

Os excessos são desvendados pela filosofia, pela ciência e pela sabedoria popular. Cada uma, a sua maneira, diz a mesma coisa: é preciso encontrar a dose certa das coisas... Por que será que algumas pessoas não se atrevem a dar um passo sem antes consultar um oráculo e seguem à risca o comando que vem de fora? É um exagero... O que pode estar por trás de atitudes assim?... Quando alguém oferece ao outro o pleno poder de decidir seu destino se exime de responsabilidade. Esse é, no mínimo, um mau uso da alternativa de autoconhecimento. Quem desenvolve um trabalho sério na área de astrologia ou tarô, por exemplo, garante que o mapa astrológico e as cartas sinalizam apenas possibilidades e não cristalizam destinos. Ou seja, essas informações são um tesouro que você deve saber utilizar... e não se deixar levar, agir sem racionalidade e inteligência e perder a autonomia das situações... Todos nós passamos por fases mais maduras e autônomas e outras mais vulneráveis e frágeis. E é justamente nesses períodos de fragilidade que, muitas vezes, deixamos de confiar em nossa percepção e duvidamos de nossa capacidade de lidar com as situações. Está aí a cena perfeita para cair em tentação e procurar fora, ou delegar ao outro, a decisão de qual melhor trilha seguir... Diante disso, calma é a palavra. Respire profundamente e lembre-se que há um tempo para tudo. A pressa e a ansiedade podem distanciá-lo ainda mais de uma reflexão produtiva, porque nós temos uma dificuldade imensa em lidar com o imprevisível. Assim sendo, quanto maior é a dificuldade em aceitar o imprevisto, maior é a necessidade de buscar ajuda de fora, de oráculos. Então, espere e confie. Porque direcionar a vida apenas baseada em pistas certas é abrir mão das surpresas que muitas vezes são mais saborosas e nos fazem evoluir. Assim, negocie com você mesmo e não se apegue em demasia ao controle e à busca de certezas. (por Tatiana Bonumá e Ana Holanda – revista Bons Fluídos)

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cabeça nas nuvens, pés no chão

O sonho de que tratamos aqui é o que ocorre quando estamos acordados, de olhos bem abertos, com a cabeça nas nuvens, mas os pés no chão... A cabeça nas nuvens garante a criatividade para fugir do lugar comum, ver além do horizonte e encontrar alternativas inovadoras e soluções impensadas. Por isso mesmo, ser taxado de "louco" é um denominador comum na biografia dos realizadores de sonhos. Mas, apesar da cabeça nas nuvens, esse sonhar é focado, possível – mesmo quando ambicioso e ousado. É um sonho que renova, mobiliza, compromete, estimula a pensar e a agir. Tudo isso, sem tirar os pés do chão. Afinal, planos mirabolantes e devaneios resultam em obras inacabadas porque não existe mágica: o fato de sonhar, por si só, não garante a mudança. É preciso transformar desejos e sonhos em projetos e estes em ações concretas. Sem uma estratégia consciente, nada se produz. Quando alguém permanece com a cabeça e os pés nas nuvens, o resultado é um delírio que não leva a lugar algum. Outro equívoco é ter a cabeça no chão e os pés nas nuvens; ou seja, querer curtir a vida sem estratégia e sair gastando a torto e a direito sem planejar... O sonho produtivo passa longe de devaneio, capricho infantil, fantasia e tudo o que fuja à realidade... Outro ponto importante: sonho não é ilusão, obsessão, fixação... O sonho não é uma camisa-de-força; não é estático. Ao contrário, o sonho é dinâmico e pode ser comparado a um alvo móvel. As circunstâncias mudam no decorrer da vida, assim, os sonhos e os desejos também. O apego exagerado a um sonho faz com que a pessoa perca a oportunidade de concretizar outros... Por isso, ao invés de passar a vida amarrado a um único sonho, escolha objetivos múltiplos. Tenha um alvo para sua vida pessoal, outro para a família, mais um para sua empresa, e assim por diante. Diferentes aspirações podem conviver pacificamente, sem desperdício de energia – desde que você se organize. Cada um de nós deve ser reconhecido pelas escolhas que fazemos dos sonhos. Ao invés de "apenas" buscar sobreviver na dura realidade que nos cerca, tentando inventar o futuro, invente o futuro. Sonhar é inventar o futuro. (texto de César Souza, do livro "Você é do tamanho de seus sonhos")

sábado, 28 de julho de 2012

Isso só dói quando respiro

Espero que a vida esteja sendo boa pra mim desde que eu resolvi ficar só Eu estou indo bem agora, eu finalmente superei Isso não é tão ruim, eu me sinto bem melhor assim Eu não estou surpreso de como eu sobrevivi bem Eu já passei pelo pior e eu me sinto tão vivo Eu não posso reclamar eu sou livre de novo E isso só dói se eu pensar no passado Um coração só se parte quando não está batendo Meus sonhos só morrem quando eu estou sonhando e acordo Então, eu prendo a respiração pra esquecer Não penso que estou, arrependido te ter partido Não há nada com o que me preocupar eu estou realmente bem E eu nunca me arrependi, se isso importa Não, não eu nunca me arrependi se isso importa

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Assumir o risco de enfrentar algo maior do que nós

Todos temos medo de muitos dos desafios que a vida nos apresenta. E é preciso confessar que às vezes fugimos deles. É fácil nos desviarmos de nossas responsabilidades e lançarmos a culpa dos nossos dissabores nos outros... É fácil também dizer que entre os seres humanos isso é absolutamente natural... Essa atitude, porém, é pouco eficiente. Por isso sempre é preciso buscar muita coragem e força para revelar pensamentos, sentimentos e idéias de maneira aberta, sincera e honesta, procurando enfrentar os desafios. Para isso inspire-se em heróis, guerreiros e aventureiros... Ao conhecê-los profundamente você descobre que muitos também fugiram de suas adversidades. Contudo, por mais que a fuga parecesse o melhor caminho, havia sempre um incômodo e uma insatisfação em sua mente e em seu coração que os faziam voltar e encarar firmemente a situação, adentrando a misteriosa e perigosa jornada rumo ao desconhecido. Portanto, o herói ensina que a motivação para enfrentar a adversidade está na coragem de assumir o risco de perder tudo por algo que faça valer a pena viver. (por Eduardo Carmello – Supere! A arte de lidar com as adversidades – Ed. Gente)

terça-feira, 24 de julho de 2012

O modo como me sinto esta noite.

Houve um tempo em que Eu era tudo e nada, tudo em um Hoje quando eu me encontrei, Eu estava me sentindo como uma nuvem sobre o sol Eu preciso saber pra dizer Como eu ilumino cada segundo do meu dia. Mas ao luar, Eu simplesmente brilho como um farol na baía E eu não consigo explicar, Mas é alguma coisa a respeito do modo como eu me pareço esta noite Perco meu fôlego, É este sentimento que tenho a meu respeito, bem no fundo E eu não consigo descrever, Com o meu sorriso Eu arranco os segredos mais profundos do meu coração Com toda honestidade Estou sem palavras e não sei por onde começar

Liderança e Sucesso

Para ter sucesso você necessita decifrar os enigmas da liderança. Só que para isso, não existe receita pronta. Se você realmente quiser se tornar um líder integral terá – por si mesmo – que encontrar as respostas certas para as perguntas certas. Se não fizer isso, você corre o risco de simplesmente desperdiçar sua vida... Decifrar os enigmas da liderança... parece uma missão impossível, não é mesmo? Mas não é! Isso é perfeitamente possível e essa pode ter sido a causa do êxito de vários líderes no mundo inteiro. Não é uma missão fácil; ela exige muita determinação e garra para superar os obstáculos que – com toda certeza vão aparecer, e aos montes, durante esse caminho; mas não é impossível não. Resta apenas uma pergunta: você aceita o desafio; está preparado para isso? Hoje em dia, as empresas precisam não apenas de produtos e serviços de qualidade, mas, também e inclusive, de líderes de qualidade. Para crescer é necessário desenvolver líderes de qualidade em todos os níveis da hierarquia. E, por mais absurdo que possa parecer, uma das maiores qualidades de um líder é não ter medo de fracassar... O líder eficaz sabe usar eventuais quedas para se reinventar no momento seguinte. Trata-se de uma sabedoria que se adquire na estrada. O problema só passa a existir se você erra mais do que acerta, ou se comete sempre os mesmos erros, o que significa que você não aprende com os fracassos. Hoje em dia, as empresas precisam se reinventar e para tal devem correr riscos. Só que, o que existe por aí é uma geração de acomodados, de pessoas que têm medo de arriscar opiniões, medo de errar. Esse é um grande paradoxo: as empresas precisam se reinventar para competir melhor, mas educa as pessoas para não ousar. Eles são orientados para viver de acordo com normas que podem ter sido úteis em uma realidade que já não existe mais. A conseqüência é que estão se formando gerentes eficientes, em vez de líderes eficazes. E você; vai se acomodar também; ou ousar e arriscar – sem medo de fracassar. (Texto de César Souza)

domingo, 22 de julho de 2012

Subir pelo lado que desce

‘Viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce’. Ouvindo essa frase imaginei qualquer pessoa nessa acrobacia que crianças fazem ou tentam fazer: escalar aqueles degraus que nos puxam inexoravelmente para baixo. Perigo, loucura, inocência, ou boa metáfora do que fazermos diariamente. Poucas vezes me deram um símbolo tão adequado para a vida, sobretudo naqueles períodos difíceis em que até pensar em sair da cama dá vontade de desistir. Tudo o que a gente queria era cobrir a cabeça e dormir, sem pensar em nada, fingindo que não estamos nem aí... Só que acomodar-se é abrir a porta para tudo isso que nos faz cúmplices do negativo. Descansaremos, sim, mas tornando-nos filhos do tédio... E o desperdício de nossa vida, talentos e oportunidades é o único débito que no final não se poderá saldar: estaremos no arquivo morto. Não que a gente não tenha vontade ou motivos para desistir: corrupção, violência, drogas, doenças, problemas no emprego, dramas na família... tudo isso nos sufoca. Sobretudo se pertencemos ao grupo cujo lema é: pensar, nem pensar... e a vida que se lixe. A escada rolante nos chama para o fundo: não dou mais um passo, não luto, não me sacrifico mais. Pra que mudar, se a maior parte das pessoas nem pensa nisso e vive do mesmo jeito... Mesmo que pareça quase uma condenação, a idéia de que viver é subir uma escada rolante pelo lado que desce é que nos permite sentir que afinal não somos assim tão insignificantes e tão incapazes... Então, vamos à escada rolante: aqui e ali até conseguirmos saltar degraus de dois em dois, como quando éramos crianças e muito mais livres, mais ousados e mais interessantes. E por que não? Na pior das hipóteses caímos, quebramos a cara e o coração, e podemos, ainda uma vez... recomeçar. (por Lya Luft – Pensar é transgredir – Ed. Record)

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Amai-vos

Amai-vos um ao outro, mas não façais do amor um grilhão. Que haja, antes, um mar ondulante entre as praias de vossa alma. Enchei a taça um do outro, mas não bebais da mesma taça. Dai do vosso pão um ao outro, mas não comais do mesmo pedaço. Cantai e dançai juntos, e sede alegres, mas deixai cada um de vós estar sozinho. Assim como as cordas da lira são separadas e, no entanto, vibram na mesma harmonia. Dai vosso coração, mas não o confieis à guarda um do outro. Pois somente a mão da Vida pode conter vosso coração. E vivei juntos, mas não vos aconchegueis demasiadamente. Pois as colunas do templo erguem-se separadamente. E o carvalho e o cipreste não crescem à sombra um do outro. (por Kahlil Gibran)

O capricho da simplicidade

Bom gosto e mau gosto custam a mesma coisa, me disseram certa vez. Adotei a frase como minha, tanto concordo com ela. Aliás, o mau gosto às vezes custa até mais caro. Eu estava numa grande loja, naquele esquema de "só estou dando uma olhada", quando vi uma senhora se apossar de uma bolsa como se tivesse encontrado o Santo Graal. Chamou a filha e mostrou: não é linda?? Agarrada à bolsa em frente ao espelho, ela virava de um lado, de outro, extasiada com a própria imagem carregando aquela bolsa de couro azul turquesa com umas 357 tachas pretas. Eu já vi bolsa feia nesta vida, mas como aquela, nem nos meus pesadelos mais tiranos. Mas a tal senhora estava apaixonada pela bolsa. Mostrava a etiqueta com o preço para a filha e dizia: "E nem é tão cara!". Nem é tão cara??? A loja deveria estender um tapete vermelho e chamar banda de música para quem levasse aquele troço por R$ 5. E a senhora voltava pro espelho, se olhava, levo ou não levo? Eu tive vontade de cutucar o ombro dela e dizer pelamordedeus não faça essa loucura, olhe em volta, tem bolsa muito mais bonita, com mais classe, mais usável, deixe essa coisa medonha pra lá. Claro que não me meti e saí da loja antes de ver a tragédia consumada. E então fiquei pensando nessa história de bom gosto e mau gosto, classificação que os politicamente corretos rejeitam, dizendo que gosto cada um tem o seu e fim de papo. Não é bem assim: a diferenciação existe. O que não impede que pessoas de bom gosto errem, e pessoas de mau gosto acertem - de vez em quando. Cheguei em casa e fui reler um texto escrito por Celso Sagastume, em que ele defende que bom gosto se aprende. Que uma pessoa começa a gostar do que é bom quando adquire bagagem cultural (através de viagens e do acesso à arte) e quando tem humildade para observar pessoas e lugares reconhecidamente sofisticados e extrair deles a informação necessária para compor o seu próprio bom gosto. Sofisticação, no entanto, tem variadas interpretações. Eu não troco uma charmosa bolsa de palha por uma Louis Vuitton e pode me chamar de maluca. Nunca duvidei de que menos é mais, e acho que estou me saindo razoavelmente bem, com uma porcentagem aceitável de deslizes. Bom gosto e mau gosto custam a mesma coisa, me disseram certa vez. Adotei a frase como minha, tanto concordo com ela. Aliás, o mau gosto às vezes custa até mais caro. Ninguém precisa de muito dinheiro quando tem capricho e noção. Capricho para tornar sua casa confortável, alegre e preparada não para uma foto ou uma festa, mas para ter história. Capricho para escrever um e-mail mantendo certa diagramação e um português correto. Capricho ao se vestir, deixando de se monitorar por grifes e valorizando mais o estilo. Capricho é cuidado e atenção. Flores frescas nos vasos, unhas limpas, música em volume adequado, educação ao falar, abajures em vez de luz direta, um toque personalizado e uma pitada de bom humor em tudo: nas atitudes, no visual, até na bagunça do escritório, que uma baguncinha também tem seu charme. Onde eu quero chegar com isso? Na bolsa azul turquesa com 357 tachas pretas que a gente carrega desnecessariamente por falta de treinar o olho para as coisas mais simples. (texto de Martha Medeiros, Zero Hora /RS)

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Flexibilidade e criatividade

Um dos padrões de comportamento ligados à criatividade é a flexibilidade. Pessoas criativas são flexíveis. São pessoas que não repetem comportamentos mecanicamente. Ao contrário, decidem e roteirizam seus comportamentos a cada circunstância, e dispõem de variadas maneiras de executar a mesma ação... Pessoas criativas são aquelas que se fixam nas soluções e não nos problemas. São capazes de ver, ouvir e sentir algo que está definido como objetivo. Antes mesmo que tal coisa se concretize como realidade objetiva, ela já está presente na tela mental da pessoa, como uma representação visual clara. E, devido a essa presença sensorial, a pessoa criativa está apta a monitorar o cérebro na busca de sua realização... Mas, na estrutura de funcionamento do ser humano há, também, uma ameaça à criatividade. É o equilíbrio que nos possibilita viver e crescer, mas ao mesmo tempo motiva fortes reações a mudanças de qualquer tipo, fazendo com que predomine uma tendência à repetição. Por isso, ações inovadoras, novas maneiras de sentir, de perceber e de agir passam a ser evitadas como ameaçadoras. Essa é a razão, absolutamente natural, da reação a mudanças; essa é a razão porque mudar pode custar tanto. Por isso, mudar, diversificar, enfim exercer a flexibilidade é condição essencial ao processo de criatividade. Toda vez que se é criativo, alguma coisa muda. (texto de Lúcia de Bidart no livro "Marketing Pessoal")

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Eu quero mudar !

Parece que eu desisti de meu sonho, de viver aqui neste bairro onde moro e concertesa este não é o meu sonho hoje mas. Eu posso até levar um cão à água, mas não posso fazê-lo beber. Eu me perdoo Meu pai. Cujo túmulo eu cavar você verá em breve O que eu vou dizer meu o meu epitáfio, minha lápide. O que eu quero que as pessoas digam sobre mim quando eu me for Talvez eu diga foi bom estar com vocês. Mas deixo em branco por enquanto. Eu quero dizer alguma coisa. Eu concertesa vou, mas eu não acho que a minha vinda aqui. Foi uma escolha só eu posso decidir o que fazer daqui em diante, Pois, quero dizer, não há nada mais que eu posso aprender mais, Obrigado, Meu Pai. Agradecer-lhe. Porque O Senhor Deus está ao meu redor dentro de minha casa, quando eu o escuto ouço uma voz mansa e delicada da verdade levando-me Falando comigo, e dizendo-me que eu posso ver a face do Senhor Sentir a sua presença confiar em seu amor. Deus sempre me abençoa. Vou escrever em dois pedaços de papel. Um é para escrever todas as verdades que eu aprendi durante o meu tempo aqui em terra. A verdade que a vida é cercada de fé, relacionamentos, caráter e integridade. Que Deus tem um propósito e chamando por mim que é muito mais profundo do que a infinidade do universo essas verdades tornarão meu coração novo, a fundação de minha nova vida. O outro pedaço de papel é para escrever todas as mentiras que de mim foi dita durante a minha vida mentiras como o meu próprio Reflexo de verdadeira identidade e auto-estima, ou falha que é o fracasso na vida tomar as verdades como minhas,e enterrar as mentiras aqui, agora e depois de ter enterrado minhas mentiras, cinzel meu epitáfio da vida. Hoje eu me encontrei depois de pesquisar todos estes anos E o homem que eu vi ele não era nada que eu pensava que fosse Um perdido quando e quando eu me encontro aqui e penso que estava quebrado além do reparo então eu ouço e o Senhor cantou uma música sobre mim parece Eu sou nascido de novo parece Eu estou vivendo para a primeira vez Eu estou vivendo Eu estou movendo para a primeira vez em minha vida todos prontos para ir. Sim, eu penso assim.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Trabalho é prazer

Você conhece alguma pessoa que alcançou grande sucesso, fazendo o que odeia? Pois então; uma das chaves do sucesso é fazer um casamento bem sucedido entre o que se faz e o que se gosta. Mark Twain costumava dizer: “O segredo do sucesso é fazer de sua vocação sua distração”. E é exatamente isso o que pessoas bem sucedidas parecem fazer. Hoje em dia é comum ouvirmos sobre maníacos por trabalho; para alguns, inclusive, o trabalho se transformou em obsessão, o que é bem pouco saudável. Essas pessoas parecem não conhecer nenhum prazer fora de seu trabalho e chegam ao ponto de não poderem fazer mais nada. Se você quer aliar trabalho e prazer, trace seu caminho em direção ao que procura; encontre meios criativos para realizar as suas tarefas, faça-as cada vez melhor – isso o ajudará a chegar onde você deseja. Agora se você decidir que trabalho é apenas uma maneira de ter seu pagamento no fim do mês, é bem provável que você vai continuar fazendo algo enfadonho e nunca será nada mais do que é até hoje. Não há trabalhos sem alternativas; o que há são pessoas que perderam o senso de possibilidade, pessoas que decidiram não assumir responsabilidades, pessoas que decidiram acreditar no fracasso. Não que você deva se tornar um maníaco por trabalho; nem que deva fazer seu mundo girar em torno do que você faz. Você deve apenas enriquecer o seu mundo profissional se levar para o seu trabalho a mesma curiosidade e vitalidade que utiliza em seu lazer. (Texto de Anthony Robbins, do livro "Poder sem limites")

terça-feira, 26 de junho de 2012

Negligenciar o desenvolvimento da mente

Vivemos num mundo que se torna cada vez mais complexo e que se move com velocidade digital. Os mercados e a tecnologia se globalizam. Um novo tipo de terrorismo - com conseqüências potencialmente devastadoras em nível mundial - esta alimentando o medo em quase todos os corações. Comunidades inteiras passam por momentos de confusão e vertigem quanto a seus valores. As famílias estão estressadas como em nenhuma outra época. Nosso meio para enfrentar esse desafio é a mente, a capacidade de pensar. Quando a negligenciamos, o próprio corpo é afetado. Como já disse alguém: “se você acha que a educação é cara, experimente a ignorância”. O imperativo moral da vida é crescer ou morrer. A meia-vida de muitas profissões é de poucos anos. Se transferirmos a responsabilidade por nosso desenvolvimento mental para a organização que nos emprega, nos tornaremos cada vez mais co-dependentes e podemos ficar profissionalmente obsoletos. Isso reduz nossa capacidade de ganhar a vida, e até nos custar o emprego. O corpo se deteriora mais rápido, morremos mais cedo. Qual é o impacto da negligência da mente e de seu constante desenvolvimento sobre o coração, sobre os relacionamentos? Passamos a ser regidos cada vez mais pela ignorância, pelo preconceito, pela estereotipagem e pelos rótulos. Isto pode levar-nos a pensar de modo provinciano, ou até narcisista e paranóico; toda nossa maneira de ver a vida se torna míope, estreita e autofocada. E o que acontece com o espírito quando paramos de aprender? A consciência fica entorpecida, embotada e finalmente silencia, porque constantemente no diz para aprender e crescer. Perdemos tanto o senso de visão na vida quanto a luta para encontrar a nossa voz, porque ambos são as fontes originárias de nossa paixão. Passamos a achar as leituras sábias tediosas e pouco inspiradoras, até irrelevantes. (do livro: “O 8º HÁBITO - Da Eficácia à Grandeza” de Stephen R. Covey)

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Invista em você

Num tempo de mudanças como o que estamos vivendo, o maior risco que corremos é o de ficarmos para trás, de nos fossilizarmos, de ficarmos atrasados com a tecnologia, com novos processos que surgem a cada dia no setor em que trabalhamos. Conheço muita gente que fica esperando que a empresa ou que outras pessoas lhes forneçam os meios para que aprendam mais, para que cresçam mais. Isso é um grande erro. Outro dia mesmo, numa multinacional de origem americana, havia um supervisor sendo cogitado para ser promovido a gerente. Quando lhe perguntaram se falava inglês, ele respondeu: "Esse é o meu problema. Eu não sei falar inglês". E é claro, não foi promovido. Ele veio conversar comigo e eu lhe perguntei há quantos anos trabalhava naquela empresa americana. Ele respondeu: "15 anos" e emendou "justo agora que aparece essa minha grande chance, eu fui preterido só porque não falo inglês." Eu não tive outra reação a não ser dizer a ele o seguinte: "- Você trabalha há 15 anos numa empresa multinacional americana e nunca se interessou em aprender inglês?" Ele respondeu: "- Fiquei esperando que a empresa me fornecesse um curso de inglês e o tempo foi passando...". Ninguém investe em pessoas que não investem em si próprias em primeiro lugar. Ninguém gasta vela com mau defunto, como diriam os antigos. Quem tem a primeira obrigação de aprender sobre o que fazemos ou de nos aperfeiçoarmos somos nós próprios. Por menos recursos que tenhamos, é preciso que disponibilizemos dinheiro, tempo e energia para nos aperfeiçoarmos fazendo cursos, aprendendo, nos interessando pelas coisas que fazemos e por novas tecnologias, como aprender a trabalhar com computadores, por exemplo. Se você trabalha em uma empresa que produz ou vende cerveja, trate de saber a diferença entre Pilsen, Bock, Lagger e outros tipos de cerveja. Se você trabalha numa empresa que produz ou vende papel, saiba os vários tipos de papel existentes no mercado mundial e quais os seus usos, e assim por diante. Vá numa biblioteca, pergunte, consulte uma enciclopédia, se interesse, envolva-se com aquilo que faz. Invista em você em primeiro lugar. Pense nisso. Sucesso! (por Luis Almeida Marins Filho)

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Aprenda a se submeter à autoridade dos outros

O bispo Fulton J. Sheen declarou: “A civilização está sempre em perigo quando o direito de comandar é concedido àqueles que nunca aprenderam a obedecer.” Apenas um líder que já passou pela experiência de ser liderado e se saiu bem sabe como exercer a liderança de maneira eficiente. A boa liderança exige a compreensão do mundo em que vivem os liderados. A interação torna-se possível porque você já passou pelo que eles estão passando. Sabe muito bem o que significa estar sob uma autoridade e, por essa razão, tem uma noção apropriada sobre o exercício da liderança. Por sua vez, os líderes que nunca se saíram bem quando estiveram sob alguma autoridade tendem a ser orgulhosos demais, sem noção, rígidos demais e autocráticos. Se essas palavras descrevem o seu tipo de liderança, então você precisa fazer um exame de consciência. Afinal de contas, líderes arrogantes raramente são muito eficazes. Alienam as pessoas a quem lideram, os colegas de trabalho e até aqueles que exercem autoridade sobre eles. Aprenda a se submeter à liderança dos outros para que, dessa maneira, torne-se um líder mais humilde... e mais eficaz. (do livro: “O livro de ouro da liderança” - John C. Maxwell)

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Gosto pela vida

(Texto de Deepak Chopra, do livro "Criando Prosperidade") Devemos ter gosto pela vida, o que significa apreciar toda a sua exuberância e saber que existe uma única vida sob incontáveis formas. Conhecer essa vida significa saber que o poder está no momento presente, que eu sou ela, que você é ela, que tudo isto é ela e ela é tudo o que existe. Um poeta indiano, Rabindranath Tagore disse: “o mesmo rio da vida que corre pelo mundo corre constantemente pelas minhas veias e baila ao som de sua própria música. É a mesma vida que grita de alegria, perfurando a terra com incontáveis lâminas de relva, e explode em agitadas ondas de flores”. Ele chamou a isso “o palpitar das eras dançando em meu sangue neste exato momento”. Ter gosto pela vida é entrar em contato com essa dança. É enfrentar o que vem pela frente com despreocupação e liberdade. O desconhecido é o campo de todas as possibilidades que existe em cada instante. Nele encontramos liberdade, vamos além dos condicionamentos do passado e muito além da prisão do espaço e do tempo. Como disse Don Juan a Carlos Castañeda: “Não importa qual seja nosso destino específico, desde que o enfrentemos com o máximo de abandono”. Isso é desprendimento. Isso é alegria. Isso é liberdade, gosto pela vida.

quarta-feira, 13 de junho de 2012

Vencer significa se levantar a cada queda

Todos nós sentimos medo de vez em quando, isso é normal. “Sinta medo, mas faça o que deve ser feito”, diz o ditado. É isso mesmo. Uma maneira de superar esse medo é manter este pensamento sempre no fundo da mente: vencer não é nada mais do que se levantar a cada queda! Deveríamos nos preocupar menos com a queda e mais com as chances que perdemos quando nem sequer tentamos. Afinal, muitas pessoas que entraram para a história da humanidade e são admiradas no mundo inteiro também falharam várias vezes. Quer exemplos? Então vamos lá: - Albert Einstein não falava até os 4 anos de idade; - o professor de música de Beethoven afirmou que como compositor ele era um caso perdido; - Louis Pasteur foi considerado medíocre em química; - Michael Jordan foi cortado do time de basquete quando estava no segundo ano do colégio! Quer mais? então vamos citar eventos da vida de um homem que falhou muitas vezes, mas que continuou voltando a lutar. Veja se você consegue reconhecer de quem se trata. Ele: - faliu nos negócios aos 22 anos; não se elegeu para a legislatura do Estado aos 23; faliu mais uma vez nos negócios aos 25; perdeu a mulher amada aos 26; não se elegeu para o cargo de orador aos 29; não se elegeu para o Congresso aos 34; foi eleito para o Congresso aos 37; perdeu a reeleição aos 39; não se elegeu para o Senado aos 46 e aos 49.... Esse homem foi ninguém menos do que Abraham Lincoln – eleito presidente dos Estados Unidos aos 51 anos de idade. Ele se levantou após cada queda e finalmente alcançou seu destino, ganhando o respeito e a admiração das pessoas e das nações. (Texto de Sean Covey, do livro " Os 7 hábitos dos adolescente altamente eficazes")

terça-feira, 12 de junho de 2012

Para Sempre ( Teoria)

Existe uma teoria. A minha é sobre momentos, momentos de impacto minha teoria diz que esse momentos de impactos esses flashes de realidade que nos revivam, acaba definindo quem somos. Existem um dos meu momentos preferidos O fato é cada um de nós é a soma dos momentos que já tivemos e todas as pessoas que já conhecemos e esses momentos se tornam a nossa historia como musicas favoritas de lembranças que tocam em nossas mentes varias vezes. Quando se casam fazem uma jura. Eu prometo a ajudá-la a mar a vida, e sempre abraçá-la com ternura e ter a paciência que o amor exige pra falar quando palavras forem necessárias e compartilhar o silencio quando não forem. Para concordar e discordar sobre tudo e viver no calor do seu coração e sempre Chama-lo de lar Eu me comprometo a ama-la seriamente, em todas as formas agora e para sempre. Prometo que nunca vou esquecer que esse é um amor pra toda a vida E sempre sabendo na parte mais profunda da minha alma que não importa que desafios venham a nos separar, sempre encontraremos um caminho de volta para o outro. Um momento de impacto. Um momento de impacto tem a capacidade de mudar, tem efeitos bem além do que podemos imaginar. Em alguns, algumas partículas batendo umas nas outras as deixando mais unidas do que antes. Enquanto mandam outras para grandes desafios indo parar onde nunca achou que eles iriam essa é a questão de momentos assim. Não pode, não pode nem tentar controlar como irão te afetar tem que deixar que as partículas se colidam e esperar até a próxima colisão.

Para que serve uma relação

‘Uma relação tem que servir para tornar a vida dos dois mais fácil.’ Vou dar continuidade a esta afirmação porque o assunto é bom e merece ser desenvolvido. Algumas pessoas mantêm relações para se sentirem integradas na sociedade, para provarem a si mesmas que são capazes de ser amadas, para evitar a solidão, por dinheiro ou por preguiça. Uma relação tem que servir para você se sentir 100% à vontade com outra pessoa; à vontade para concordar com ela e discordar dela, para ter sexo sem não-me-toques ou para cair no sono logo após o jantar, pregado. Uma relação tem que servir para você ter com quem ir ao cinema de mãos dadas, para ter alguém que instale o som novo enquanto você prepara uma omelete, para ter alguém com quem viajar para um país distante, para ter alguém com quem ficar em silêncio sem que nenhum dos dois se incomode com isso. Uma relação tem que servir para, às vezes, estimular você a se produzir, e, quase sempre, estimular você a ser do jeito que é, de cara lavada e bonita a seu modo. Uma relação tem que servir para um e outro se sentirem amparados nas suas inquietações, para ensinar a confiar, a respeitar as diferenças que há entre as pessoas, e deve servir para fazer os dois se divertirem demais, mesmo em casa, principalmente em casa. Uma relação tem que servir para cobrir as despesas um do outro num momento de aperto, e cobrir as dores um do outro num momento de melancolia, e cobrirem o corpo um do outro quando o cobertor cair. Uma relação tem que servir para um acompanhar o outro no médico, para um perdoar as fraquezas do outro, para um abrir a garrafa de vinho e para o outro abrir o jogo, e para os dois abrirem-se para o mundo, cientes de que o mundo não se resume aos dois. (texto de Drauzio Varela)

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Nossos Medos

"Nosso medo mais profundo não é o de sermos inadequados. Nosso medo mais profundo é de sermos poderosos além da conta. É nossa luz, não nosso lado escuro, que nos assusta. Nós nos perguntamos: quem sou eu para ser brilhante, bela, talentosa, fabulosa? Na verdade, quem é você para não sê-lo? Fazer de conta que se é menos não ajuda o mundo. Não há nada iluminado em se encolher para que outras pessoas não se sintam inseguras à sua volta. Todos nós estamos feitos para brilhar, como as crianças. Quando deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos permissão para outras pessoas fazerem o mesmo. Quando nos libertamos do nosso próprio medo, nossa presença automaticamente libera os outros". (por Marianne Williamson, em seu livro "A Return To Love: Reflections on the Principles of A Course in Miracles")

sexta-feira, 8 de junho de 2012

Felicidade

Por que muitos falham em conquistar a felicidade? Porque quiseram o perfume das flores, mas não quiseram sujar suas mãos para cultivá-las; porque quiseram um lugar no pódio, mas desprezaram a labuta dos treinos. Precisamos aprender a navegar nas águas da emoção se quisermos ter qualidade de vida no mundo estressante em que vivemos. O mundo da emoção não aceita atos heróicos tais como: “de hoje em diante acordarei bem-humorado”, “daqui para a frente serei uma pessoa calma”, “de agora em diante serei uma pessoa feliz, com alto-astral e cheia de auto-estima”. Grande engano! No calor da segunda-feira todas essas intenções se evaporam... No mundo das emoções, as palavras-chaves são “treinamento” e “educação”. Você precisa treinar sua emoção para ser feliz. Você precisa educá-la para superar as perdas e as frustrações. Caso contrário, sua emoção nunca será estável nem capaz de contemplar o belo nos pequenos eventos da rotina diária. Você contempla o belo? (do livro: “Você é Insubstituível” - Augusto Cury)

quarta-feira, 6 de junho de 2012

Viver não dói

Definitivo, como tudo o que é simples. Nossa dor não advém das coisas vividas, Mas das coisas que foram sonhadas E não se cumpriram. Por que sofremos tanto por amor? O certo seria a gente não sofrer, Apenas agradecer por termos conhecido Uma pessoa tão bacana, Que gerou em nós um sentimento intenso E que nos fez companhia por um tempo razoável, um tempo feliz. Sofremos por quê? Porque automaticamente esquecemos O que foi desfrutado e passamos a sofrer Pelas nossas projeções irrealizadas, Por todas as cidades que gostaríamos De ter conhecido ao lado do nosso amor E não conhecemos, Por todos os filhos que Gostaríamos de ter tido junto e não tivemos, Por todos os shows e livros e silêncios Que gostaríamos de ter compartilhado, E não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade. Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender. Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada. Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar. Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso: Se iludindo menos e vivendo mais!!! A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade. A dor é inevitável. O sofrimento é opcional. Fé é colocar seu sonho à prova!

terça-feira, 5 de junho de 2012

O seu dia vai chegar!

A vida é mesmo incrível e imperdível! Os opostos e aparentemente contraditórios contêm em si sabedoria e verdade. Afirmo isso pensando justamente em dois ditados que, embora gramaticalmente se anulem, na prática do viver servem para nos mostrar o quanto é imprescindível apreender cada instante para que, enfim, o grande dia chegue! “Quem procura, acha!” e “Pare de procurar, e encontrará!” É bem possível que essas duas sugestões já tenham funcionado com você. Mas também é muito provável que você se questione recorrentemente sobre como saber quando continuar procurando e quando parar de procurar? A questão é que queremos certezas, e é bom partirmos da premissa de que certezas não combinam com vida, sucesso, realização, desejo, felicidade, amor ou qualquer uma dessas essencialidades humanas. Nesses casos, nesses tão extasiantes casos, haveremos de arriscar e apostar toda a imponderável imperfeição de uma alma em evolução, em todos os níveis - porque é o que temos, ou melhor, é o que somos! Portanto, esteja você em busca de uma nova carreira, de um grande amor, de mais rendimentos financeiros, de um sentido maior para sua existência ou de um outro ritmo para tudo o que já existe, siga o fluxo, feito persistente e sábio rio, que confia e simplesmente se deixa levar até o lugar onde há de se tornar gigante. Além de tornar o processo muito mais criativo e produtivo, você reconhecerá, a partir de escolhas cada vez mais íntegras e conscientes, que sabe bem menos do que supõe e, ainda assim, está bem mais perto do que acredita, especialmente quando consegue transformar a angústia da espera em conforto: o exercício de viver o que há para ser vivido e só. E por tão belamente ter me permitido essa constatação – ainda que com medo de não conseguir – afirmo e exclamo: seu dia vai chegar! Mas não pense que de um nada que você faça, nem tampouco de um desespero com que possa vir a fazer. Sobretudo desvendando a direção, dia após dia, com cada um de seus tropeços e com cada arranhão decorrente de suas tão particulares e secretas quedas. Porque este é o mapa, o indicador do caminho, a seta que lhe conduzirá ao que tanto você deseja, esteja à procura ou à espera, mas sempre, sempre, considerando que cada dia é parte indispensável e intransferível de sua chegada! E fico torcendo para que você se sinta como eu me sinto – radiante! E que seja, por fim, como tão delicada e encantadoramente escreveu Eça de Queiroz: “(...) sentia um acréscimo de estima por si mesma, e parecia-lhe que entrava enfim numa existência superiormente interessante, onde cada hora tinha o seu encanto diferente, cada passo conduzia a um êxtase, e a alma se cobria de um luxo radioso de sensações!” (texto de Rosana Braga, extraído de seu site www.rosanabraga.com.br)

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Na hora certa – no lugar certo – combinando a capacidade pessoal e as oportunidades do mercado

Usualmente definimos o real significado da palavra “sorte” como sendo a combinação entre a capacidade de fazer acontecer e a oportunidade para fazer acontecer. Sorte é estar no local certo, na hora certa e devidamente capacitado a fazer as coisas acontecerem. Por outro lado, nem sempre é verdadeira a afirmação de que muitas oportunidades são perdidas por não estarmos na hora certa e no local certo onde as coisas acontecem. De fato, para pessoas vencedoras não existe uma hora ou local específico para fazer as coisas acontecerem. Para essas pessoas, toda hora é hora independentemente do local. Melhor dizendo, podemos afirmar que a oportunidade poderá surgir a qualquer momento, desde que estejamos preparados para primeiramente enxergá-la e, em segundo lugar, capacitados para fazer com que as coisas aconteçam. Adaptando um velho adágio, costumo mencionar que existem cinco tipos de pessoas: · Aquelas que fazem as coisas acontecerem. · Aquelas que acham que fazem as coisas acontecerem. · Aquelas que observam as coisas acontecerem. · Aquelas que se surpreendem quando as coisas acontecem. · Aquelas que não sabem o que aconteceu. A única forma que realmente nos interessa para o alcance do sucesso é a que indica claramente a necessidade de fazermos as coisas acontecerem, pois, como bem disse Geraldo Vandré: “quem sabe faz a hora não espera acontecer”. Só a vontade de mudar não basta. É necessário, portanto, ter capacidade e conhecimento de causa para fazer acontecer, lembrando-se sempre de que a velocidade é importante, desde que estejamos correndo na direção certa. Com rumo definido, capacidade e conhecimento de causa, estaremos em condições de sempre enxergar as oportunidades. (adaptado do livro: “Marketing Silencioso – quando a propaganda ‘NÃO’ é a alma do negócio” – Prof. Luiz Roberto Carnier)

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Mudança

Desejamos mudar se não houver risco, e isso é impossível. Esta condição – de que não haja risco – torna impossível mudar, porque tudo precisa ser colocado em jogo, e somente então a mudança será possível. A mudança não pode ser parcial. Ou ela é, ou ela não é – ela somente pode ser total. Assim, a decisão é entre ser ou não ser. Trata-se de um salto, e não de um processo gradual. Se você estiver realmente saturado da vida que você tem vivido, se estiver realmente saturado dos seus velhos padrões, então não haverá problema. É fácil, muito fácil mudar se você entender que tem vivido uma vida que não vale muito, que não trouxe coisa alguma, que nunca permitiu florescer. Não é uma questão de reconhecimento mundano. As pessoas podem considerar que você foi bem-sucedido, que você tem todas as qualidades que elas próprias gostariam de ter, mas esse não é o ponto. No fundo, você sente uma estagnação, um congelamento, um encolhimento, como se já estivesse morto, como se algo estivesse fechado. O sabor da vida, a poesia, o fluxo, a canção desapareceram; a fragrância já não está presente. Você segue em frente porque precisa seguir. O que você pode fazer? Você parece quase uma vitima das circunstâncias, do acaso, como um fantoche, sem saber o que está fazendo, aonde está indo, de onde veio, quem é você. Se você realmente achar que isso tem sido assim, a mudança será muito fácil. Na verdade, ela é um fenômeno tão espontâneo que nada precisa ser feito a respeito. A própria compreensão traz a mudança. A compreensão é uma revolução radical, e não existe outra revolução. (Osho)

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Responsabilidade e culpa

texto que foi destaque na AGENDA ATITUDE 2009 Acredito que o ser humano contribui para a criação de cada condição de sua vida, seja ela boa ou má, em função de sua maneira de pensar e sentir. Os pensamentos criam sentimentos; assim, passa-se a viver de acordo com esses pensamentos e sentimentos. Mas isso não significa que se é culpado pelo que sai errado na vida. Existe uma diferença entre ser responsável e culpar a si mesmo ou aos outros. Quando falo sobre responsabilidade, na verdade estou falando sobre possuir o poder. Quem acusa os outros, entrega a eles o poder capaz de modificar sua própria vida. Se você costuma fazer papel de vítima, está usando seu poder pessoal para ser indefeso. Quem decide aceitar a responsabilidade não perde tempo pondo a culpa em alguém ou alguma coisa que está lá fora. Há pessoas que se sentem culpadas por criarem doenças, pobreza ou problemas no mundo que as cerca. Escolheram interpretar a responsabilidade como sendo culpa e sentem-se culpadas porque acreditam que falharam em alguma coisa. Para mim, responsabilidade não tem nada a ver com culpa... Responsabilidade é a capacidade de reagir a uma situação. Sempre temos uma escolha. Isso não significa negar quem somos ou o que temos. Simplesmente quer dizer que devemos reconhecer que contribuímos para ser o que somos. Assumindo a responsabilidade, ganhamos o poder de mudar e dizer: - O que posso fazer para mudar isto? Para que isso aconteça, é preciso, acima de tudo, compreender que todos possuímos o poder - o tempo todo; tudo depende do modo como o usamos. (por Louise L. Hay, do livro "O poder dentro de você")

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Teimosia

"O relógio mais certo do mundo é o do teimoso!" Ter perseverança e lutar pelos objetivos é muito bom. Ter uma meta e perseguir com determinação é melhor ainda. Mas, muita gente anda confundindo "determinação" com "teimosia", e por isso, anda sofrendo mais do que "pé em sapato apertado". Dando murro em ponta de faca, querendo fazer o que não consegue, tentando mudar quem não quer mudar, ter o que não pode ou não deve, ser quem não é, fazer o que não sabe, falar do que não viu... A teimosia é uma forma de tortura pessoal, é o caminho mais rápido para a obsessão, porta que se abre para as doenças nervosas e mentais. Aprenda em primeiro lugar que até as pedras mudam de lugar, e nem precisam ser redondas para rolar pelo caminho, pois o tempo, através do vento, da chuva e outros elementos, vão cuidando de movimentar até as maiores rochas. Por isso, os que acreditam que não vão mudar nunca, são os que mais recebem "lições de mudança" do tempo. São os ventos da contrariedade, as chuvas da decepção, o furacão de problemas que se repetem e surgem pela obstinação, pela "cegueira" que a teimosia provoca. Estamos aqui para aprender, estamos na grande escola da vida, e não somos perfeitos! Temos lições que necessitamos aprender, temos amores que não devemos viver, trabalhos que não nos servem, prêmios que não nos pertencem, lutas que teremos de passar, pensamentos que devemos mudar, caminhos que não são bons, verdades que não duram uma década, talvez nem um dia, porque não são verdades, são as nossas verdades caprichosas... Por isso, faça hoje o que deve ser feito, tenha (ou crie) disciplina nas suas coisas, mude o pensamento, o caminho, a certeza, na dúvida, duvide, acredite mais em você, mas lembre-se: errar é humano sim, mas persistir no erro... (por Paulo Roberto Gaefke)

terça-feira, 22 de maio de 2012

A importância do planejamento

A capacidade de visualização é uma das características mais marcantes de gente que faz, e ela é fruto das operações mentais realizadas para cumprir um propósito... Cada pessoa tem uma forma única de fazer associações e decidir como enfrentar um problema. Isso depende de fatores como a carga genética, as influências recebidas na infância e na adolescência, e dos modelos de referência com os quais a pessoa teve contato ao longo da vida... Visualizar não é criar um cenário ideal, descolado da realidade. Ao contrário: é a capacidade de levar em conta as condições reais para alcançar uma meta. Daí a importância de, antes de tudo, conhecer os próprios limites e os verdadeiros potenciais. Neurologicamente, nossa mente tem as propriedades de um músculo. Quando é treinada, ela se desenvolve. Se não é treinada, atrofia. Então, quanto mais você faz associações, quanto mais estabelece conexões, mais fácil é estabelecer novas conexões... O segredo da visualização é estabelecer a medida apropriada para um projeto. Quem diz que pretende comprar um apartamento de determinado valor daqui a cinco anos, mas no momento não dispõe de patrimônio algum e não consegue guardar nada por mês, está se iludindo. As contas não fecham, obviamente. Aí a pessoa passa a contar com o improvável, como ganhar na loteria ou receber uma herança inesperada. Não funciona. Só funciona quando você estabelece um planejamento detalhado para que o objetivo seja alcançado; a partir disso, se percebe que é possível, sim, chegar onde se pretende. Basta planejar e começar efetivamente a agir. (Luiz Fernando Garcia – Gente que faz – Ed. Gente)