quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Muito antes do aparecimento do homem a discórdia já era o principal
componente da vida sempre que uma criatura dividia um pedaço de terra com outra
era questão de tempo antes que ocorresse uma briga por recursos
O homem não era diferente exibindo um fascínio perverso pela violência
O homem e a civilização inventaram mais formas de tirar a vida humana
que qualquer outra função necessária à sobrevivência existem mais maneiras
de se matar um homem que de fazer pão ou fazer amor
Enquanto as duas últimas são bem limitadas em escala
o homem foi além da imaginação na sua capacidade de destruir a vida
com o apertar de um botão entre o crime incontrolável nas ruas e o crescimento da guerra nas fronteiras era apenas uma questão de tempo
Das cinzas, nasceu um novo mundo as nações sobreviventes
finalmente perceberam que o apetite insaciável do homem pela destruição
deveria ser contido a proibição de todas as armas de
fogo foi rigidamente aplicada e, assim como a espada
deu lugar à arma a arma deu lugar à espada deixando que as autoridades
levassem a esperança das nações na ponta de uma lança
Eles pouco sabiam que a natureza autodestrutiva do homem nunca seria contida
Não há amor suficiente neste mundo, não há dinheiro suficiente
para impedir o ressurgimento desse círculo ancestral
Quando chegar a hora, o Mal sempre surgirá personificado, no nosso caso,
por uma forma qualquer em um homem e esta é a sua cidade
Sua terra um lugar contruído por Deus, onde começa as nossas vidas
E, assim como há muitas maneiras de se matar um homem também há muitas maneiras de
se contar esse velho mal.
Senhoras e senhores,
bem-vindos ao nosso mundo.
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